Brasília Agora
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COLUNAS

Ponto Final

10 de julho, 2024 / Por: Carlos Honorato

Lula apoiado

Pesquisa da Genial/Quaest publicada nesta quarta-feira mostra que 66% dos brasileiros apoiam as críticas do presidente Lula (PT) à política de juros altos do Banco Central (BC), comandado pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, que chegou a 10,5% ao ano.

Ponto Final
Foto: reprodução

Já 23% não concordam com as críticas e outros 23% não sabiam. Já os acenos do presidente Lula (PT) aos evangélicos começa a dar resultados. A Pesquisa da Genial/Quaest mostra que a avaliação negativa do governo, que em maio era de 42%, caiu para 39%. Outro ponto positivo foi a avaliação positiva do governo, que saiu de 23% para 26%. Os evangélicos que classificavam o governo com “regular”, pulou de 30% para 32%. Um parlamentar petista acredita que é um bom começo.


Zema

O quase sempre cético governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), cuja dívida com a União chega a R$ 160 bilhões, classificou de “bom” o projeto do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tenta dar a largadas para solucionar as dívidas dos estados com a União. Zema está mais interessado no pedido feito ao STF em que pede a suspenção do pagamento das parcelas da dívida.


Pressão

Demorou, mas chegou à reclamação das fábricas de automóveis. Pelas mãos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) as chamadas fábricas de automóveis alertam que se o governo não aumentar as alíquotas de importação para os carros elétricos, fábricas de automóveis podem ser fechadas nos próximos meses.


Comunicação

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, criticou, em entrevista ao Brasil de Fato, a capacidade de comunicação do governo federal. A avaliação do ministro vai direto nas dificuldades de a comunicação mostrar a população os projetos e números sociais e econômicos do governo Lula (PT). Dias garante que “o governo é muito maior do que a gente está conseguindo dizer.”


Bolsonaristas

Grupos bolsonaristas de São Paulo, que não suportam o prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB), abriram um bate curioso: apoiar a candidatura de Pablo Marçal (PRTB). Os mais afoitos já dizem que o primeiro passo é tentar o apoio pelas redes sociais e ver qual seria a reação ao nome de Marçal. Caso seja positiva, o assunto pode crescer dentro do bolsonarismo. Aguardemos…

Nos trilhos

Caiu muito mal no Palácio Buriti notas divulgadas por colunistas desatentos passando informação fake de que o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), não estaria apoiando a líder das pesquisas a vice-governadora Celina Leão (PP) para o governo em 2026. Fato desmentido em seguida pelo próprio governador que reiterou seu apoio deixando “interessados” em situação delicada.

Educação

Relatório divulgado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) – mostra uma constatação curiosa. É que o teto de gastos e o novo arcabouço fiscal contribuíram para que as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014-2024, não fossem alcançadas.

Desoneração

Apesar do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, resistir a ideia, o governo já discute a possibilidade de pedir ao STF atrasar o prazo para que se posa encontrar uma fórmula de compensar a perda de receita com a desoneração da folha. A missão não é nada fácil.

Provocação

Pela sua rede social, a ex-deputada Janaina Paschoal, diz que “os petistas se incomodam com a insistência dos bolsonaristas em lançar Bolsonaro em 26. Mas eles estão apenas imitando o padrão PT/Lula”. E explica: “se o STF liberou Lula de 4 condenações criminais, por qual razão o TSE não poderia liberar Bolsonaro de uma inelegibilidade”.

Sem chance

Sem muito prestígio dentro do PT, o ex-deputado Geraldo Magela (PT) ensaia um retorno ao debate político da cidade. Seus adversários dentro do PT-DF acham difícil Magela “conseguir alguma coisa” e ironizam: “os tempos são outros”.

Sonegação

A operação Tribuntum Cibum II de combate à sonegação do ICMS conduzida por auditores fiscais da Secretaria de Estado de Economia do GDF constatou uma sonegação de R$ 8,3 milhões. A curiosidade é que dez empresas fiscalizadas estão estabelecidas no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.

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