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Ponto Final

29 de novembro, 2024 / Por: Ponto Final

Haddad forte

As avaliações sobre quem pode ser o candidato em 2026, caso Lula (PT) resolva não disputar a presidência da República recaem sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apesar dos “beicinhos” de alguns petistas.

Ponto Final

Há quem diga que a indicação de Haddad para anunciar o pacote de cortes em rede nacional de TV pode ter sido um forte sinal. Todo mundo sabe da ligação de Lula com Haddad, mas alguns analistas garantem que está muito cedo para uma definição do próprio presidente em relação a sua sucessão. Há quem aposte até em uma futura candidatura apoiada por partidos de centro e até mesmo da chamada “direita responsável”. Já os mais pessimistas jogam água fria, dizendo que o presidente não queria dar noticia ruim em rede nacional.

Filme

Alguns parlamentares apostam que o relatório da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe ocorrido no governo passado serve de base para mais um grande filme de Hollywood. Outros acham que a dificuldade é encontrar “atores tão bizarros como os supostos integrantes da trama golpista”.

Resistência

Pelo relatório da Polícia Federal, o suposto plano do golpe “dos patriotas” só fracassou em função da resistência do alto comando do Exército. Alguns políticos argumentam que teria faltado uma ação enérgica para que nada tivesse acontecido. Só que ninguém se arrisca a citar possíveis culpados.

Anistia

O ex-presidente Jair Bolsonaro está convencido de que só um perdão aos excessos cometidos nas escaladas antidemocrática que culminou nos ataques golpistas de 8 de janeiro pode pacificar o país. Ele chegou a comparar o caso atual com a promulgação da Lei da Anistia de 1979. A avaliação de Bolsonaro foi feita a revisa Oeste. Apesar da movimentação de Bolsonaro, a anistia é vista como muito difícil.

Traição

A palavra “traição” vira e mexe ronda o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ruído agora vem de pessoas próximas aos indiciados pela Policia Federal – civis e militares – no caso da tentativa de golpe de Estado. A curiosidade é que uma suposta “traição” de Bolsonaro estaria implícita na sua estratégia de defesa. Até agora ninguém quer assumir a acusação.

Orçamento secreto

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se dispôs a uma missão difícil: localizar os “padrinhos” de 8 bilhões do orçamento secreto no período de 2020 a 2022. Até mesmo alguns parlamentares chamam o caso de “roubo”, mas se recusam a falar sobre a questão.

Ataque ao FCDF

O anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo pretende tentar alterar a fórmula de cálculo do Fundo Constitucional do Distrito Federal preocupa o líder do governo na Câmara Legislativa do DF, Robério Negreiros. O parlamentar lembra que o Fundo volta a ser alvo de uma “nova investida que vai contra Brasília e seu pleno funcionamento”. A tentativa de alterar o Fundo no ano passado foi barrada pelo Congresso Nacional.

Ação popular

Apesar de meio fora de hora, o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) entrou com uma ação popular contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que é acusado de prejudicar deliberadamente a economia brasileira etc.

Pesquisa

Está sendo considerada “estranha” por alguns políticos da base aliada a pesquisa do Paraná Pesquisas – 21 a 25 de novembro – em que o inelegível ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está com 37,6% dos votos contra 33,6% do presidente Lula (PT). Pela margem de erro os dois estão tecnicamente empatados. A curiosidade é que a pesquisa foi feita no período da divulgação do relatório da Polícia Federal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.

Antecipação

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou que o seu vice, Mateus Simões (Novo), é o seu candidato para a sua sucessão em 2026. A ideia é evitar conflitos na escolha do candidato no futuro. Há quem diga que Zema ainda acalenta o sonho de uma disputa presidencial.

Ação eleitoral

Alvo do Ministério Público Eleitoral por suposto abuso de poder político e uso da sede do governo para eventos com o candidato Sandro Mabel (UB), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), diz que o assunto já está com seus advogados para as devidas providências. Acionado pelo candidato derrotado na disputa final pela prefeitura de Goiânia, Fred Rodrigues (PL), o MPE quer a inelegibilidade de Caiado e a cassação do prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel.


Carlos Honorato
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