Uma arte universal
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CPI: Bolsonaro em campo Apesar das derrotas de terça-feira, 13, o presidente Jair Bolsonaro trabalha sem parar para que o comando da CPI da Pandemia não fique com senadores alinhados com a oposição. O temor do presidente tem nomes: senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A preocupação maior, segundo assessores, é a de …
Apesar das derrotas de terça-feira, 13, o presidente Jair Bolsonaro trabalha sem parar para que o comando da CPI da Pandemia não fique com senadores alinhados com a oposição. O temor do presidente tem nomes: senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A preocupação maior, segundo assessores, é a de que as primeiras denúncias da CPI comecem a afetar ainda mais a popularidade do presidente. Tal fato poderia comprometer a candidatura de Bolsonaro em 2022, o que muitos já dizem que já está “totalmente comprometida em função da política e combate a pandemia”. O certo é que colocar um governista na presidência da CPI é algo considerado como uma missão quase “impossível”.
Vivendo um clima muito adverso, o presidente Jair Bolsonaro já ficaria menos irritado se conseguisse que a CPI da Pandemia ficasse no comando de um senador que não fosse oposição ao governo nem alinhado com o governo.
Um senador comentava ontem que a saída do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) do comando do Senado deixou o presidente Jair Bolsonaro “meio que perdido” na Casa. Tanto que o Senado começa a mostrar mais liberdade em relação do governo.
O presidente Jair Bolsonaro está irritado com a instalação da CPI da Pandemia, que pretende investigar ações e omissões do governo federal na pandemia. A fraca tropa de choque do presidente não conseguiu muita coisa. Os mais apressados acreditam que a terça-feira foi “só derrota”. Mas apesar de tudo, os aliados do presidente conseguiram que a CPI investigue os repasses da União a estados e municípios. Só que a investigação ficará limitada à fiscalização dos recursos da União repassados aos demais entes federados para ações de combate a pandemia.
A CPI nem bem começou e a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, diz que é urgente que se comece uma mobilização nacional junto ao Congresso para o processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A petista defende que a CPI da Pandemia seja presencial e diz que os senadores já foram vacinados. E mais: os assessores poderiam ser vacinados. Na visão da petista é uma “atividade essencial”.
A analógica tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro na CPI da Pandemia está invocando as recomendações da ciência para tentar atrasar ou até mesmo adiar ao máximo os trabalhos. Muito curioso, pois o presidente adora receitar tratamento precoce ineficaz e contra a ciência.
Alguns políticos acreditam que a porta de entrada para investigar os governadores e prefeitos na CPI da Pandemia será a compra de respiradores e os famosos hospitais de campanha. A tese é a de que pessoas fora dos governos faziam toda a operação e ganharam “muito dinheiro”.
Uma nova teoria da conspiração começou a circular em Brasília. Nas eleições de 2022, nem o presidente Jair Bolsonaro e nem o ex-presidente Lula estaria na disputa eleitoral. Os dois ficariam inelegíveis para a disputa.
Alguns deputados do Centrão estão chamando o antes todo-poderoso ministro da Economia, Paulo Guedes, de um “verdadeiro liberal de Taubaté”.
Alguns políticos de Goiânia – entre eles gente do MDB que ainda não assimilou o “desembarque” da Prefeitura de Goiânia – soltaram uma piada na cidade. Dizem que “os documentos da prefeitura agora saem assim: “Prefeitura Universal de Goiânia”. Como se diz: aceita que dói menos.
Carlos Honorato [email protected]
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O GDF arrecadou R$ 1,7 bilhão a mais aos cofres públicos em ICMS no ano de 2024, em relação ao ano anterior.
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Alguns parlamentares governistas acreditam que o presidente Lula deve avaliar bem a reciprocidade de alguns partidos nas votações do Congresso Nacional, caso faça uma reforma ministerial ampla.