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Ponto Final

24 de maio, 2021

Caiado mira Entorno O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), começou a cuidar da região do Entorno do DF como nenhum outro governante já fez. […]

Ponto Final

Caiado mira Entorno

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), começou a cuidar da região do Entorno do DF como nenhum outro governante já fez. A ideia é melhorar a infraestrutura da região e tentar conquistar os votos para as eleições de 2022. A partir de agora, o governo goiano pretende ter presença obrigatória e atacar os problemas da região. Além de derramar mais de R$ 45 milhões em investimentos em Valparaiso, principal reduto do PSDB e foco de resistência ao governo, Caiado reduz muito as chances do ex-governador Marconi Perillo e Leda Borges conquistarem grande votação na região. Os dois tucanos vão tentar vagas de deputados federais nas eleições de 2022. Só para lembrar, os nove municípios que fazem fronteira com o DF têm aproximadamente 600 mil eleitores.

Terra de Ciro

No Ceará, terra política do candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, o ex-presidente Lula tem – em um cenário de primeiro turno com um número reduzido de candidatos –  mais da metade dos votos: 50,8%. A pesquisa é da consultoria Atlas feita para o Valor. Pelos números, Ciro tem 23,2%, Jair Bolsonaro 22,1%, João Dória (PSDB) tem só 2%.

Universal e Lula

A versão de que a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) poderia abandonar Bolsonaro e apoiar Lula não passou de um blefe. A falta de apoio aos religiosos da igreja em Angola parece ser assunto superado. Tudo foi apenas um jogo de pressão, nada mais. Pragmático, o líder da Igreja Universal, Edir Macedo, não cogita ainda apoiar Lula nas eleições de 2022. Continua com Jair Bolsonaro.

Explicações

O general da ativa Eduardo Pazuello deverá dar explicações ao Exército sobre sua participação no ato político – domingo passado –  com o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. A atitude do general fere o Regulamento Disciplinar do Exército, que prevê punição a militar da ativa que participe de atos e natureza político-partidária. E mais: Pazuello não pediu autorização ao Exército.

Desautorizando

Integrante da CPI da Covid, o senador Otto Alencar (PSD-BA) disse que se estivesse no lugar do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já teria pedido demissão. Isto porque o senador diz que quando o presidente Bolsonaro participa de aglomerações e sem máscara, ele está desautorizando o ministro. Simples assim.

Voto impresso

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) já gastou R$ 12,5 mil de verba parlamentar para divulgar o seu projeto de volta ao voto impresso, um desejo do presidente Jair Bolsonaro. Ela contratou duas empresas para ajudar no trabalho. Adversários da parlamentar dizem que o trabalho estaria incluindo desinformação sobre o projeto.

Pedrosa federal

O staff do distrital Eduardo Pedrosa (PTC-DF) estuda qual caminho a tomar para as eleições de 2022.  Junto com lideranças de seu partido, o parlamentar estuda o melhor caminho a tomar. Caso se consiga um consenso, Pedrosa poderá até se candidatar a uma das oito vagas de deputado federal do DF na Câmara dos Deputados.

Contra os Faraj´s

A deputada Jaqueline Silva – ainda no PTB –  se reuniu com pré-candidatos do PTB e o grupo fechou união contra os Faraj’s. A nominata que soma quase 90 mil votos testados em urna começa a conversar com outros partidos. O grupo não aceita intervenção da nacional e palavra de ordem do encontro foi: “liderados que escolhem o seu líder e não o contrário”.

Inelegível

O Superior Tribunal de Justiça cassou os direitos políticos da deputada federal e ex-prefeita de Caldas Novas (GO), Magda Mofato (PL-GO). A parlamentar já foi condenada por improbidade administrativa quando era prefeita pela contratação irregular de servidores comissionados em 2005. Ainda cabe recurso.

Rodízio

O PCdoB do Amazonas estuda implantar o rodízio de mandato para as eleições de 2022. O candidato eleito fica no exercício do mandato o tempo equivalente aos votos e mais um bônus de 20%. Os três candidatos mais votados exerceriam o mandato proporcionalmente aos votos conquistados. Não seria melhor conquistar mais votos e eleger mais parlamentares?

 

Carlos Honorato
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