Uma arte universal
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Mulheres miram Senado Com a indecisão do senador Reguffe – não sabe se será ou não candidato à reeleição – a corrida ao Senado será dominada pelas mulheres nas eleições de 2022. A ministra Flávia Arruda (PL-DF) – teve 121.340 votos nas eleições de 2018, a deputada federal mais votada – caminha para ser a …
Com a indecisão do senador Reguffe – não sabe se será ou não candidato à reeleição – a corrida ao Senado será dominada pelas mulheres nas eleições de 2022. A ministra Flávia Arruda (PL-DF) – teve 121.340 votos nas eleições de 2018, a deputada federal mais votada – caminha para ser a candidata ao Senado na chapa do governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) e está muito bem cotada nas pesquisas de controle interno. Só que ela pode ter como adversárias na disputa a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) – teve 86.415 em 2018 – e a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que pediu uma oportunidade de disputar uma eleição pelo DF ao presidente Jair Bolsonaro. Recebeu como reposta um pedido de “calma”.
O presidente Jair Bolsonaro terá que decidir se apoia uma de suas ministras – Flávia Arruda e Damares Alves – ou a sua fiel escundeira Bia Kicis, que pilota o projeto do voto impresso na Comissão de Constituição da Câmara dos Deputados.
A ministra Flávia Arruda se apoia no fato de ter sido a campeã de votos do DF nas eleições para deputada federal de 2018. Já Bia Kicis tem a seu favor o fato de ser uma das principais lideranças bolsonaristas no DF. Já Damares Alves mira no apoio do segmento evangélico.
Nas rodas políticas de Brasília a conversa é a de que a disputa pelo Buriti em 2022 deverá ser entre o governador Ibaneis Rocha (MDB) e a senadora Leila Barros (PSB), que deverá concorrer ao GDF tendo como vice alguém do PT. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) é lembrado com pouco entusiasmo. Muita gente aposta em uma polarização entre Ibaneis e Leila.
Muitos deputados distritais já começaram a trabalhar para tentar a reeleição. Muitos deverão ter que se contentar com apenas um mandato e nada mais. Só para se ter uma ideia, os seis mais votados nas eleições de 2018 foram os seguintes: Martins Machado (PRB) 29.457, Delegado Fernando Fernandes (PROS) 29.420, Professor Reginaldo Veras (PDT), 27.998, Rafael Prudente (MDB), 26.373, Delmasso (PRB) 23.227 e Chico Vigilante (PT) com 20.975.
O presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB-DF), ensaia uma candidatura a deputado federal nas eleições de 2022. Tem que se preparar, pois a disputa será bem acirrada. Entre os postulantes estará os ex-governadores Rogério Rosso (PSD-DF), Cristovam Buarque (Cidadania-DF) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). E mais: o ex-vice-governador do DF, Tadeu Filippelli (MDB-DF) também ensaia uma candidatura de deputado federal.
Além dos três ex-governadores do DF, também devem estar na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados, os candidatos ao GDF na última eleição, Eliana Pedrosa (PROS-DF) e Alberto Fraga (DEM-DF).
Com a saída consensual de Lucas Kontoyanis (o Grego) do Avante, o atual presidente do partido, o vice-governador do DF, Paco Britto, começa a trabalhar para as eleições de 2022.
O polêmico ministro do Meio Ambiente, Eduardo Salles, passa por um momento complicado em meio a uma investigação da Polícia Federal. Só para se ter uma ideia a PF informa ter “fortes indícios” do envolvimento do ministro com supostos desvios praticados pelo afastado presidente do Ibama, Eduardo Bim.
A CPI da Covid deveria ter um “detector de mentiras” para ser usado tanto nos depoimentos quanto nas falas de alguns senadores. Apesar de já ter sido considerado superado, o aparelho poderia ajudar muito. A chamada “galera da cloroquina” tem exagerado nas mentiras sobre os milagres da medicação já considerada ineficaz contra a Covid-19.
Carlos Honorato [email protected]
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