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Ponto Final

28 de maio, 2021

Depoimento demolidor O depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, na CPI da Covid está sendo visto como “demolidor” ao mostrar que o governo […]

Ponto Final

Depoimento demolidor

O depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, na CPI da Covid está sendo visto como “demolidor” ao mostrar que o governo Bolsonaro retardou de forma clara a compra de vacinas para combater a pandemia. Tanto que o Brasil poderia ter sido o primeiro país a iniciar a vacinação no mundo. As declarações de Dimas e as de Jair Bolsonaro falando que não iria comprar a “vacina chinesa” fecham o episódio. Nem o fiel senador Marcos Rogério (DEM-RO) conseguiu encontrar um caminho para defender Bolsonaro. A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, foi ao Twitter e disparou: “não só demorou como não quis comprar vacinas para proteger o povo por pura ideologia nefasta”. A parlamentar vê o depoimento de Dimas Covas como prova de que “houve dolo” por parte do presidente.

Gabinete paralelo

Caso exista realmente o tal do “gabinete paralelo”, que dá pitaco no combate a pandemia, o presidente Jair Bolsonaro precisa desativá-lo o mais rápido possível. O motivo é simples: só ajudaram atrasar as pouquíssimas ações do governo, além da defesa da cloroquina, que o mundo inteiro já abandonou.

Impeachment

Uma pesquisa do PoderData mostra que 57% da população é a favor de um impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O percentual teve um aumento de 11% nos últimos 3 meses. Só que a decisão cabe ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), um fiel escudeiro do presidente Jair Bolsonaro.

Placebo social

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) está prevendo que o depoimento – na CPI da Covid na próxima terça-feira – da médica Nise Yamaguchi poderá desmascarar de vez a cloroquina, uma espécie de placebo social turbinado pelo presidente Bolsonaro.

Aplauso

No GDF tem muito neófito em administração pública trabalhando pouco e querendo aplauso.

Luta pela vice

Está uma verdadeira corrida de obstáculos a disputa pela vaga de vice na chapa do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB-DF), para as eleições de 2022. Até o momento a deputada Flávia Arruda é a pole-position, mas ainda aguarda os movimentos políticos para decidir. O nome do empresário Paulo Octávio (PSD-DF), que ensaia uma candidatura ao Senado, também está bem cotado. O fiel e ciumento secretário José Humberto também vem tentando se cacifar. Já no meio evangélico a disputa está grande.

Lembrando 2018

A corrida para ser vice de Ibaneis Rocha (MDB-DF) em 2022 tem aspectos curiosos. Só para lembrar: na eleição de 2018 ninguém queria ser vice do Ibaneis, pois o então candidato tinha apenas 1% nas pesquisas. Só que terminou vencendo as eleições. Já hoje, todos brigam pela vaga de vice à sombra do governador.

Um evangélico

Em meio ao debate para a escolha do vice na chapa do governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) para 2022, o deputado federal e pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Julio Cesar Ribeiro (Republicanos) diz que um evangélico ajudaria muito. O alerta do pastor é em função do grande número de evangélicos do DF.

Imóveis

O Banco do Brasil (BB) está vendendo via leilão ou venda direta inúmeros imóveis. Só para se ter uma ideia estão disponíveis 1.317 propriedades com até 68% de desconto, por valores que começam com R$ 20 mil e vão até R$ 7.088.335,00.

Lobby

O lobby funcionou bem. A Câmara Legislativa do DF acaba de aprovar projeto que adia para maio de 2023 o início da aplicação da lei que proíbe o uso de canudos e copos de plástico em estabelecimentos comerciais da capital.

Baixaria em GO

Já começou a baixaria para as eleições de 2022 em Goiás. O campeão de votos de Goiás, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB-GO) tem sendo alvo de ataques pelas redes sociais e em grupos de WhatsApp. Para tentar se proteger, Mendanha diz que vai denunciar todos os ataques em vídeos a Polícia Civil. O motivo dos ataques é uma possível candidatura do prefeito ao governo de Goiás em 2022.

 

Carlos Honorato
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