Alckmin no PSD

Imaginando poder concorrer ao governo de São Paulo pela quarta vez, o ex-governador Geraldo Alckmin, deve desembarcar no PSD, de Gilberto Kassab. Os dois devem sentar para conversar nos próximos dias. Apesar de ter aparecido com 21% das intenções e voto para governador de São Paulo em pesquisa recente do Ipespe, Alckmin está sem espaço no PSDB. Outro que pode migrar do DEM para o PSD é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que vem conversando muito com Kassab. O PSD está jogando alto para as eleições de 2022.

Pesquisas

A diretora-geral do Ipec, Márcia Cavallari, alerta que ainda é muito cedo para qualquer prognóstico sobre as eleições de 2022. E mais: o tema ainda está muito distante na lista de preocupações dos brasileiros. Ex-funcionária do Ibope Inteligência, Márcia Cavallari, disse ao Valor que não se impressiona com a polarização entre o ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro.

Datafolha

O Datafolha se transformou no principal canal de notícias ruins para o governo do presidente Jair Bolsonaro. A mais recente mostra que a maioria da população é contra a participação de militares da ativa em manifestações políticas e em cargos no governo federal. Aliás, são raros os militares que tiveram um bom desempenho em cargos políticos.

Análise

Uma análise que começa a ser feita por deputados e senadores é a de que as eleições de 2022 não serão uma cópia de 2018. A tese é a de que a chamada “onda bolsonarista” começou “a virar passado” e o quadro futuro é bem diferente. Só que os bolsonaristas dizem que os personagens da oposição são os mesmos e ignoram as pesquisas recentes.

Golpe ou discurso

Políticos próximos ao presidente Jair Bolsonaro não acreditam em um “golpe” de Estado. A explicação é a de que as ameaças do presidente não passam de “discurso político”. Outros dizem que dificilmente as Forças Armadas iriam embarcar numa aventura. O certo é que o discurso presidencial incomoda os políticos e a sociedade em geral.

Arrocho fiscal

Quando o presidente Jair Bolsonaro vai aparecer em público defendendo a Reforma Tributária, que está sendo vista pelos empresários como mais um “arrocho fiscal”.

Leila fora

É dada como certa a saída da senadora Leila Barros do PSB-DF. A alegação é a possível aliança do PSB com o PT, o que iria sacrificar os projetos regionais do partido. Só que a aliança com o ex-presidente Lula é vista por alguns políticos como uma espécie de “salvação” do PSB, principalmente no Nordeste. Em Recife, o PSB tem como uma espécie de “dona” a viúva de Eduardo Campos, Renata Campos.

Exagero de Kajuru

O polêmico senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) diz que poderá renunciar ao cargo de senador até o final do mês de julho. A motivação estaria nas mentiras sórdidas de Brasília que o levou a um quadro depressivo.Com mais de cinco anos e meio de mandato, a promessa aparece como mais um “exagero” do senador.

Boa ideia

Uma boa ideia do deputado Robério Negreiros (PSD-DF) para evitar golpes contra pensionistas e aposentados. Ele conseguiu aprovar em segundo turno na Câmara Legislativa um projeto que proíbe as instituições financeiras de oferecerem e celebrarem contratos de empréstimo e de cartão de crédito com idosos, aposentados e pensionistas via ligação telefônica. O parlamentar explica que a ideia é ampliar as medidas de proteção ao consumidor idoso. O projeto aguarda sanção do governador Ibaneis Rocha.

Apoio municipal

Com um governo voltado a melhorar a infraestrutura dos municípios tem servido também de apoio político para o governador de Goiás, Ronald Caiado (DEM). Em meio as inúmeras obras no interior do Estado, o governador conseguiu ampliar sua base junto aos vários municípios de Goiás. Tanto que Caiado já conta com apoio de 80 prefeitos. A previsão de alguns aliados é a de que a base nos municípios tende a melhor mais ainda até as eleições de 2020.

Marconi em risco

Pesquisas encomendadas em Goiás mostram que o ex-governador do PSDB, Marconi Perillo, está com um alto índice de rejeição. “A situação de Marconi é muito delicada”, diz um político. Há quem diga que Marconi corre o risco de perder a eleição para deputado federal.

Carlos Honorato
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