COLUNAS

Ponto Final

Risco político

A troca da senadora Leila Barros do PSB-DF pelo Cidadania-DF está sendo vista como uma estratégia “perigosa” em termos eleitorais. Abrigada no governo de Rodrigo Rollemberg na Secretaria de Esportes, teve sua candidatura facilitada pela aposta do governador. Ficando no mesmo grupo que a elegeu, a senadora teria chances reais de novos voos políticos. Basta lembrar que Leila do Vôlei teve 467.787 votos na sua eleição para o Senado para um mandato de 8 anos.

Novo sistema

Tentando mudar o rumo da prosa do impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), inventou a história da mudança do sistema de governo por meio de um PEC. Em meio a mais uma lorota cínica, a alegação é a de que o presidencialismo é muito sujeito a crises.

Distritão

A bem encaminhada votação para aprovação do “Distritão” na Câmara dos Deputados dificultará a volta de caciques políticos sem voto e sem mandato que estão no comando de vários partidos no Brasil. O presidente do Cidadania, Roberto Freire, é um bom exemplo.

Negociações bregas

As investigações da CPI da Covid sobre as negociações de vacinas mostram o “padrão brega” dos chefes e de muitos personagens que surgiram até o momento. E com direito até a militares e religiosos em meio as supostas tramas estranhas urdidas dentro do Ministério da Saúde.

Remédio ineficaz

O presidente Jair Bolsonaro parece ter abandonado a cloroquina para “receitar’ mais um medicamento ineficaz contra a Covid-19. Trata-se da Proxalutamida a qual o presidente diz que irá solicitar um estudo do Ministério da Saúde. O médico e senador (foto) Otto Alencar (PSD-BA já se antecipou. Pelo twitter recomendou a população a não usar o medicamento. Detalhe: a medicação inibe a ação dos hormônios masculinos (testosterona) e serve para combater alguns tipos de câncer.

Caixa de Pandora

A investigações da Caixa de Pandora e da construção do bilionário Estádio Nacional Mané Garrincha vão respingar em alguns candidatos a cargos eletivos nas próximas eleições. Muitos já estão se achando imunes, mas podem ter surpresas nos próximos meses. O chamado “raio de ação” das duas investigações tem um alcance poderoso e letal em certas candidaturas.

Apostas eleitorais

Fechada a cabeça de chapa da reeleição do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB-DF) e da ministra da Articulação Política, Flávia Arruda (PL-DF), para o Senado começa a luta para definição dos candidatos a deputado federal. Flávia aposta suas fichas no secretário executivo seu ministério, o delegado e ex-presidente do Sinpol, Rafael Sampaio. Já o govenador Ibaneis aposta na possível candidatura do presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB-DF).

Reassumindo

Recuperado de dores na coluna após sessões de acupuntura, o vice-governador Paco Britto (Avante-DF) reassumiu o cargo de governador em exercício em função das férias de Ibaneis Rocha (MDB). Político habilidoso, o vice-governador tem se pautada pela discrição nas vezes em que assumiu o comando do GDF.

Não agradou

Durante o período em que o presidente da Câmara Legislativa do DF, Rafael Prudente (MDB-DF), ocupou o cargo de governador em exercício aconteceram uns percalços. Algumas medidas e ações programadas pelo governador Ibaneis Rocha foram antecipadas por Prudente. O fato não teria agradado a cúpula do Palácio do Buriti.

Muito cedo

Por avaliar que ainda é muito cedo, a ex-deputada Eliana Pedrosa (Pros-DF) não decidiu qual cargo irá disputar nas eleições de 2022. Uma coisa é certa: Eliana deverá tentar uma vaga de deputada federal   nas eleições de 2022.

Detran-DF

As reclamações sobre o fraco desempenho do atendimento à população por parte de alguns departamentos poderão gerar mudanças no Detran-DF.

Carlos Honorato
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