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Ponto Final

30 de julho, 2021

VOTO IMPRESSO O PRESIDENTE Jair Bolsonaro vem travando uma verdadeira cruzada do “novo contra o velho” na questão do voto impresso diante do eletrônico. Salvo […]

Ponto Final

VOTO IMPRESSO

O PRESIDENTE Jair Bolsonaro vem travando uma verdadeira cruzada do “novo contra o velho” na questão do voto impresso diante do eletrônico. Salvo en-gano, Bolsonaro está na estrada há mais de três anos tentando convencer a popu-lação da “efi ciência” do voto impresso, que o eletrônico já demonstrou e deixou no passado as roubalheiras eleitorais. A questão de que o voto eletrônico não é auditável é falta de desconhecimento dos inúmeros recursos técnicos do sis-tema do TSE. Na live semanal de ontem, Bolsonaro prometeu “uma bomba” para mostrar a necessidade do voto impresso. A missão não foi cumprida. Não conven-ceu, pois mostrou vídeos antigos – mui-tos já desmentidos – e não conseguiu provar nada. Terminou admitindo que não tem provas de fraude nas eleições.

Sem manobra

DURANTE o 2º Fórum Social da Torá Judaico Cristão, em Manaus, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) disse que o voto impresso não é uma manobra governista, mas uma forma de pacifi car o país. Indiretamente, a parla-mentar – autora da PEC – defendeu que é fundamental o povo na rua cobrando a adoção do voto impresso de seus representantes.

Alternativas

PARA não desagradar o presidente Jair Bol-sonaro em relação ao voto impresso, o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) sinaliza na direção de apoiar alternativas de auditagem do voto, não a impressão. A posição do ministro é vista com a mais sensata. A votação da PEC 135 (voto impres-so) está marcada para a próxima quinta-feira, 5.

VACINAS

CASO não aconteçam turbulências até o fi m de 2021, a expec-tativa é a de que o Programa Nacional e Imunizações receba algo em torno de 600 milhões de vacinas contra a Covid-19. A previsão otimista para o mês de agosto é a chegada de 63 milhões de doses.

NOVA PESQUISA

AS SUSPEITAS de cor-rupção na compra de vacinas contra a Covid e a péssima gestão da pandemia continuam desgastando o presidente Jair Bolsonaro, que atingiu uma rejeição de 62%. Uma pesquisa da Atlas Político, publicada pelo jornal El País, mostra que hoje, Bolsonaro perderia para seus principais adversários, inclusive ogovernador de São Paulo, João Dória, além de Henrique Mandetta, Fernando Haddad, Ciro Gomes e Lula, que ampliou sua vantagem sobre Bolsonaro e venceria por 49% contra 38,1%num eventual segundo turno.

Sem ataques

ALGUNS políticos estão dizendo que já chegou a hora do presidente Jair Bolsonaro parar com os ataques ao Supremo Tribunal Federal. “O atual momen-to é muito delicado até mesmo para os seus aliados. Temos que partir para um período de diálogo ou nada poderá ser construído”, diz um sensato deputado.

Negociação

QUEM também comemora a chegada de Ciro Nogueira a Casa Civil é o relator da PEC do voto impresso, deputado Filipe Barros (PSL-PR). Ele acredita que a chegada do novo articulador político do governo tem tudo para ajudar o texto avançar no Congresso. Barros diz que Ciro Nogueira, sem sombra e dúvidas dá uma nova força a articulação.

Sem adversários

ATÉ o momento o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB-DF) navega sem adversários no seu projeto para a reeleição. Algumas candidaturas estão sendo tentadas, mas nenhum postulante disse com todas as letras que é candidato ao Buriti em 2022.

FRACOS

SÃO cada vez maiores os comentários sobre o fraco desempenho dos deputados distritais da Câma-ra Legislativa do DF. Os mais apressados garantem que os atuais parlamentares formam uma das “pio-res bancadas”, mas com algumas boas exceções.

PP e Caiado

CACIQUES do PP nacional estiveram em uma solenidade em Anápolis (GO). O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN) tentaram sentir de Caiado as chances de uma aliança para as eleições de 2022. Só que Caiado foi meramente protocolar. O primeiro passo pode ser a reaproxi-mação do presidente do PP-GO, Alexandre Baldy, com o governador Caiado.

 

Carlos Honorato
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