Brasília Agora


COLUNAS

Ponto Final

11 de agosto, 2021

Milícias digitais Não são poucas as autoridades e personalidades públicas vítimas do que se convencionou chamar de “milícias digitais”, que seriam integradas por grupos bolsonaristas. […]

Ponto Final

Milícias digitais

Não são poucas as autoridades e personalidades públicas vítimas do que se convencionou chamar de “milícias digitais”, que seriam integradas por grupos bolsonaristas. Já existem até investigações sobre o tema no STF. Até o momento ninguém conseguiu fazer com que as plataformas das redes sociais consigam derrubar essas contas das milícias digitais. O episódio mais recente envolveu a votação da PEC do voto impresso em que parlamentares foram ameaçados e usando o “desfile” de tanques e blindados como forma de amedrontar parlamentares, muitos até aliados do próprio governo. O PSOL enviou a Polícia Federal um ofício denunciando as ameaças de supostos bolsonaristas a parlamentares e pedindo providências.

Tanques antigos

O tal “desfile” fora de época dos tanques e blindados na Esplanada no dia da votação do voto impresso (terça-feira) terminou virando um grande “mico”, principalmente pela fumaça da queima do diesel dos veículos antigos. Segundo especialistas, os chamados “tanques” são dos anos 70 e os blindados foram usados ainda na Guerra do Vietnã.

Detran

O diretor do Detran-DF, Zélio Maia da Rocha, precisa tomar medidas urgentes em relação aos serviços digitais do órgão. Muitas pessoas reclamando que não conseguem resolver questões no órgão em razão da instabilidade do sistema de serviços.

Piada mundial

Outro que criticou o “desfile” de tanques e blindados antigos na Esplanada foi o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF). Ele classificou a iniciativa como uma “patuscada” que demonstrou a fraqueza do presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar lembrou que o Brasil virou uma piada mundial “com o desfile de tanques de guerra caindo aos pedaços”.

De olho em 2022

As andanças do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB-DF), nos últimos 30 dias por todas as cidades têm agradado aliados. Entre os políticos, a ideia passada é a de que o governador despertou para o fato de que 2022 está batendo na porta.

Voto impresso

A incansável deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) não assimilou ainda a derrota do sonho do presidente Jair Bolsonaro pelo voto impresso. Pelas redes sociais a parlamentar disse que os aliados do presidente podem recorrer a uma nova proposta para tentar viabilizar o voto impresso.

Bessa não aparece

Suplente da ministra Flávia Arruda, o deputado Laerte Bessa (PL-DF) não apareceu para votar na PEC do voto impresso. No meio político isso causou muitos comentários e várias justificativas. Muitos perguntam por que o parlamentar fugiu da votação sendo que é suplente de uma ministra do governo Jair Bolsonaro.

Impeachment

A derrota do presidente Jair Bolsonaro na votação da PEC do voto impresso pode trazer uma outra notícia. É que a votação de 229 votos a favor e 218 contra mostra que a aprovação de um impeachment do presidente é algo muito difícil em função da base governista que se formou na Câmara.

Trapalhadas

Como aliada, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) jamais falará nada contra as atitudes do presidente Jair Bolsonaro na defesa do voto impresso. Só que até mesmo alguns aliados acreditam que o presidente “atrapalhou” e contribuiu muito para a derrubada da PEC do voto impresso.

Aprovação recorde

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, aliado do presidente nacional do DEM, ACM Neto, que é candidato ao governo da Bahia em 2002, está nadando de braçada em termos de popularidade. Um levantamento do Instituto Paraná Pesquisa mostra que o prefeito tem aprovação de 84,2% da população, um recorde. E mais: 69,5% da população aprovou a retomada das atividades econômicas e da volta as aulas presenciais. A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 7 de agosto de 2021.

 

Carlos Honorato
[email protected]