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Ponto Final

13 de agosto, 2021

Derrota e o voto Políticos de diferentes partidos acreditam que a tal história do voto impresso pode esconder alguma forma de abrir um “conflito” nas […]

Ponto Final

Derrota e o voto

Políticos de diferentes partidos acreditam que a tal história do voto impresso pode esconder alguma forma de abrir um “conflito” nas próximas eleições. Com o sistema do voto eletrônico fica difícil abrir uma polêmica sobre o resultado das eleições de 2022. O que aconteceu nos EUA com a derrota de Donald Trump pode servir bem de espelho para o que se estaria tentando fazer no Brasil. Só que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, anunciou várias medidas para fortalecer ainda mais a transparência e até os mecanismos de auditabilidade da votação eletrônica. Há quem diga que o que está em jogo não é a confiabilidade das urnas, mas sim uma possível derrota anunciada nas próximas eleições. Ver para conferir.

Indenização

O juiz Cleber Pinto, da 16ª Vara Cível do DF, condenou o Partidos dos Trabalhadores (PT) e Fernando Haddad a pagar uma indenização para a cantora Paulo Toller, da banda Kid Abelha, de R$ 100 mil pelo uso não autorizado da música “Pintura íntima” na campanha eleitoral de 2018 em São Paulo. Ainda cabe recurso.

Milícias digitais

Não será novidade se em breve as chamadas “milícias digitais” começarem a serem combatidas com prisões de suspeitos etc. A informação é a de que quanto mais próximo das eleições, mais haverá um combate sistemático as milícias, que não tem nada a ver com liberdade de expressão.

Sem máscaras

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O otimismo tomou do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Tanto que está apostando na possibilidade do fim do uso da máscara até o fim do ano. Os especialistas do setor não estão com o mesmo otimismo. Acreditam que primeiro é preciso se vacinar toda população e depois começar a ver tal possibilidade.

“Nem Lula, nem Bolsonaro”

Nem tudo são boas notícias para o candidato do PT à presidência da República em 2022. É que grandes empresários estão dispostos a trabalharem contra a volta de Lula. Tanto que os empresários Pedro Passos, dono da Natura, Pedro Wongtschowski, do grupo Ultra, e Horácio Lafer Piva, ex-presidente da Fiesp, publicaram artigo no Estadão com o sugestivo título de “Nem Lula“, nem Bolsonaro”.

Líder do governo

Todo prosa, o líder do governo, deputado Ricardo Barros, não deverá recorrer ao STF em busca de um habeas corpus caso seja convocado mais uma vez pela CPI da Covid. E dispara: “a CPI precisa respeitar as regras”. Barros diz que já tem imunidade parlamentar.

Lula é de centro

Para o senador e candidato ao governo da Bahia, Jaques Wagner (PT-BA), diz com todas as letras de que ex-presidente Lula, líder de todas as pesquisas, é um político de centro. Ao Uol, o senador disse que “Lula nunca foi formado dentro da esquerda”.

Reforma administrativa

Os servidores públicos federais começam a acordar, mas para defender apenas seus próprios interesses na Reforma Administrativa. Os protestos acontecem a partir do próximo 18. Será que desta vez vão conseguir mobilizar muita gente?

Outlets

Com um investimento de R$ 8 milhões, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) lançou o programa Rota Turística Comercial de Goiás, que prevê a construção de outlets em quatro cidades para estimular o comércio e fortalecer o mercado interno goiano. As prefeituras têm até o próximo dia 30 para se inscreverem no programa.

Jaqueline e PTC

Ao contrário do que foi noticiado de que a deputada distrital Jaqueline Silva teria trocado o PTB pelo AGIR-DF, antigo PTC, o diretório nega qualquer entendimento com a parlamentar. Na nota, o presidente do PTC-DF e tesoureiro nacional, Omar Nascimento, explica que o partido permanece independente e aberto aos pré-candidatos às eleições de 2022 e para possíveis coligações. O detalhe é que a deputada foi ao governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB-DF), acompanhada do presidente nacional do PTC, Daniel Tourinho. Aguardemos as próximas revelações.

Reavaliando

Com a proximidade das negociações eleitorais para 2022, o GDF começa a ser bem criterioso nas nomeações e até mesmo reavaliando algumas indicações.

 

Carlos Honorato
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