
Hospital de Base alcança recorde histórico de cirurgias no mês de julho
Unidade atinge marca inédita, com 1.326 procedimentos cirúrgicos em um único mês
Em excesso, o lipídio causa a formação de placas nas paredes das artérias e doenças como angina, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, AVC e até morte súbita
Fundamental para o bom funcionamento do corpo, o colesterol em excesso causa a formação de placas nas paredes das artérias e doenças como angina, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e até morte súbita. Quando acomete as artérias carótidas e cerebrais, pode levar a acidentes vasculares cerebrais (AVC). No Dia Mundial de Combate ao Colesterol, celebrado nesta sexta-feira (8), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) alerta para ações preventivas e cuidados com a saúde cardiovascular.
O colesterol é uma molécula lipídica (gordura) presente em todas as células do corpo humano, sendo essencial para a produção de hormônios, vitamina D e sais biliares, que ajudam na digestão das gorduras. O colesterol é produzido principalmente pelo fígado, mas também é obtido através de alimentos de origem animal, como carne, ovos e laticínios.
“Para manter os níveis de colesterol controlados, é importante reduzir o consumo de gorduras saturadas e trans, como frituras, embutidos e fast food, além de evitar excesso de açúcar e carboidratos refinados”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) de cardiologia da SES-DF, Rosana Oliveira. “Ao mesmo tempo, devemos aumentar o consumo de alimentos ricos em gorduras boas, que é o caso do abacate, castanhas, amendoim e peixes, como salmão e sardinha. Praticar atividades físicas de forma regular também é importante.”
A melhor forma de verificar os níveis de colesterol é por meio dos exames de sangue
Outros fatores de risco incluem hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo, histórico familiar de doenças cardiovasculares.
No Distrito Federal, entre janeiro e agosto de 2025, foram 1.221 internações por infarto do miocárdio, a maioria de homens entre 50 e 69 anos. Em 2024, foram 107 mortes por infarto agudo do miocárdio. Já em 2025, até agosto, 45 pacientes vieram a óbito.
A diminuição das mortes é um reflexo direto de iniciativas como o projeto Sprint, implementado pela Secretaria de Saúde. A iniciativa utiliza tecnologias que permitem a troca de informações, diagnósticos e tratamentos em tempo real entre equipes das unidades de pronto atendimento (UPAs) e especialidades médicas como cardiologia e hemodinâmica.
No Brasil, até o início de agosto, ocorreram 242 mil mortes por doenças cardiovasculares, de acordo com o cardiômetro, indicador criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Arte: SES-DF
Os dois principais tipos são:
• Conhecido como “colesterol ruim”
• Pode se acumular nas paredes das artérias
• Dificulta o fluxo sanguíneo
• Conhecido como “colesterol bom”
• Ajuda a remover o colesterol ruim das artérias e transportá-lo de volta ao fígado para ser eliminado
A melhor forma de verificar os níveis de colesterol é por meio dos exames de sangue.
O diagnóstico do colesterol alto é feito através de um exame de sangue chamado perfil lipídico, que mede os níveis de LDL, HDL, colesterol total e triglicerídeos. Recomenda-se que adultos façam esse exame regularmente, especialmente se tiverem fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Rosana Oliveira destaca ainda que uma pessoa pode permanecer muitos anos com o colesterol alto e não apresentar sintomas. “Por isso a importância de realizar campanhas para que as pessoas se atentem na busca por atendimento médico e acompanhem as taxas de colesterol, evitando chegar já em condição de infarto ou AVC”.
*Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Unidade atinge marca inédita, com 1.326 procedimentos cirúrgicos em um único mês
Norma também detalha os critérios de dispensa de reavaliação
Sinais de alerta incluem ameaças de morte, tentativas de estrangulamento, fácil uso ou acesso a armas de fogo pelo agressor, ciúmes excessivos e controle rígido das ações da mulher
Alerta é da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia