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Pacientes classificados como verde ou azul podem contar com acompanhamento das equipes da Atenção Primária à Saúde em 181 unidades básicas de saúde
Assistência mais rápida, perto de casa e com possibilidade de marcar retorno para um acompanhamento de longo prazo. É essa a proposta de atuação das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). No Distrito Federal, são 181 locais de atendimento, compondo a chamada Atenção Primária à Saúde (APS).
Mais que um espaço de vacinação, as UBSs são indicadas como a principal opção para quem tem queixas como resfriados, troca de curativos, febre, enjoo, vômitos, diarreias, palpitação, mal-estar, pequenos ferimentos ou queimaduras, pressão alta, diabetes, mordedura ou arranhadura animal, picada de insetos e dores de ouvido, cabeça, dente, garganta ou barriga.
“Preferencialmente, pacientes com menor gravidade precisam buscar primeiro uma UBS. A partir desse contato, o indivíduo cria um vínculo com a unidade que, muitas vezes, oferta atividades de prevenção a diversas condições, impedindo que elas se tornem problema de saúde. O cuidado é mais próximo e contínuo”, explica o coordenador de APS da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernando Erick Damasceno.
Arte: Agência Saúde-DF
Na prática, uma pessoa com hipertensão, por exemplo, não somente será medicada e liberada, como também passará a ser acompanhada, com consultas e outras ações previstas. Em seguida, há o encaminhamento para outras necessidades, como saúde bucal e mental, perda de peso, combate ao tabagismo ou alcoolismo etc.
Segundo Damasceno, há um desafio diário na rede pública, uma vez que parte da população tem o hábito de procurar as unidades de alta complexidade ao perceber qualquer tipo de queixa de saúde. Mas, seja nas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Hospital de Base (HBDF), no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) ou nos 11 hospitais regionais, os pacientes são classificados de acordo com o risco: azul, verde, amarelo, laranja ou vermelho. As cores indicam, em ordem crescente, a prioridade para a assistência ao indivíduo, definida de acordo com a gravidade apresentada.
Nesse cenário, pessoas com classificação verde e azul, por exemplo, que poderiam ser atendidas de maneira integral em uma UBS, acabam aguardando mais em hospitais ou UPAs. “Como a espera varia de acordo com a quantidade de pacientes e com a classificação, aqueles avaliados como menos graves [azul e verde] teriam assistência mais ágil se buscassem uma unidade básica”, argumenta a diretora do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), Elielma de Morais.
Os números confirmam o hábito. Em junho de 2025, por exemplo, 49,63% dos pacientes acolhidos na emergência do HRSam receberam a classificação verde. Outros 7,05% estavam em situação de saúde ainda melhor, sendo classificados como azuis. Isso quer dizer que mais da metade dos pacientes (56,68%) poderia ter comparecido às UBSs para resolver o problema.
Ao escolher o caminho de uma UBS, a pessoa não só aguardaria menos pela assistência como auxiliaria pacientes mais graves, já que, assim, as equipes de plantão poderiam se concentrar totalmente naqueles que receberam classificações amarela (32,26%), laranja (10,74%) e vermelho (0,32%).
No caso do pronto-socorro obstétrico do HRSam, quase 60% das pacientes atendidas são classificadas como verde, azul ou branco – sendo este último indicativo de que não havia qualquer queixa de saúde no momento. Diante do percentual, além de realizar uma média de 311 partos por mês e se concentrar em mulheres com complicações, a unidade hospitalar passou a fazer a contrarreferência, ou seja, encaminhar pacientes com classificação verde, azul ou branco a uma UBS.
A recomendação, portanto, é que as mulheres procurem o pronto-socorro somente em sinais de alarme, como dores fortes, falta de movimento do bebê, perda de sangue, início de trabalho de parto ou contrações. Nas demais situações, as gestantes contam com o atendimento das UBSs, responsáveis pelo pré-natal. Se na unidade básica for verificado algum problema mais grave, a própria UBS direciona a paciente a hospitais ou locais especializados.
Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde
Conforme a organização dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), o endereço de residência ou de trabalho de cada cidadão indica a sua UBS de referência. Dependendo da localidade, não se trata, necessariamente, do local mais perto de casa; porém, sempre será nas proximidades. Na página Busca Saúde UBS é possível descobrir qual é a unidade de referência a partir do CEP. Já no Siga APS, é possível conferir os horários de atendimento (em geral, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h).
A SES-DF conta atualmente com 181 UBSs cadastradas. Aos sábados, 63 delas abrem no período matutino e, de segunda a sexta-feira, 11 unidades funcionam até as 22 horas. Já a vacinação tem horários específicos, conforme disponível no site da pasta.
*Com informações da SES-DF
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