
Tarifa social de energia elétrica passa a valer neste sábado: saiba como vai funcionar
Beneficiários do CadÚnico que cumprem requisitos têm direito
Evento na B3, em São Paulo, apresentou a carteira de projetos do governo a investidores
O governo vai conceder à iniciativa privada 35 projetos no segmento de portos, que totalizam investimentos de R$ 14,5 bilhões entre 2024 e 2026. O valor não contempla as outorgas. Estão previstos projetos de armazenamento de cargas sólidas e líquidas, canais, entre outros projetos. A concessão de um porto, o de Paranaguá, no Paraná, só deve acontecer em 2025. Pela primeira vez, o governo também pretende conceder hidrovias.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Campos Filho, a carteira toral de concessões do ministério no setor de portos soma R$ 78,5 bilhões, considerando projetos já concedidos e as concesões que ainda vão acontecer. Ele disse que cerca de R$ 60 bilhões desse total virão do setor privado. O ministro afirmou que o desafio do ministério é acelerar essa carteira, incluindo portos, mas sem ceder totalmente a autoridade portuária.
— Serão 35 leilões previstos nos próximos anos, mas eu gostaria de fazer todos este ano — afirmou o ministro.
A carteira de concessões previstas para os próximos três anos foi apresentada a investidores em evento realizado em parceria com Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) na B3, em São Paulo.
O ministro observou que há R$ 41 bilhões em investimentos nos chamados Terminais de Uso Privado (os chamados TUPs) empreendimentos em que a atividade portuária ocorre sob o regime da iniciativa privada e o terminal é outorgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). Outros R$ 23 bilhões são de contratos que já estão em vigor e que estão sendo revistos ou prorrogados.
Para este ano, estão previstos leilões de 16 projetos em três lotes (abril, agosto e novembro/dezembro), totalizando R$ 8 bilhões em investimentos. Há empreedimentos para estocagem de carga a granel e líquida no Pará, ceará, Pernambuico e Rio de Janeiro.
A expectativa é que o primeiro leilão de concessão de um porto, entretando, aconteça apenas em 2025, com o porto de Paranaguá, no Paraná, com o modelo a ser adotado servindo a outros portos a serem concedidos nos próximos anos. Em 2025, serão concedidas 11 novos projetos, com investimento previsto de R$ 4,9 bilhões e em 2026 mais 8 empreendimentos, com R$ 1,6 bilhão em investimento.
Em 15 dias, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, prometeu apresentar um planejamento estratégico para o Porto de Santos, no litoral de São Paulo. O terminal seria privatizado no governo anterior, mas o atual governo interrompeu o processo.
Segundo o ministro, nos últimos anos, foram investidos apenas R$ 82 milhões de recursos públicos no terminal. Agora, disse o ministro, nos próximos quatro anos, serão aplicados R$ 10 bilhões em investuimentos, com participação da iniciativa privada, para modernização do terminal, construção do túnel Santos-Guarujá através de uma PPP, além de obras de perimetragem, estacionamento, entre outras.
O ministro disse que o momento econômico do país é positivo, citando queda de juros “que devem chegar a 8% este ano”. Ele disse que esse movimento ajuda na queda dos juros futuros, o que beneficia investidores. Ele citou ainda com indicadores econômicos positivos a queda da inflação e o crescimento de 2,9% da economia do país, ano passado.
— E sobretudo previsibilidade, que é o que o Brasil precisa. Retomamos o diálogo internacional, nossas notas de crédito estão melhorando e o país voltou a ficar entre as dez economias maiores do mundo. O mundo tem quase US$ 3 trilhões à procura de projetos — afirmou o ministro.
Ele disse que o governo não tem preconceito em fazer Parcerias Público Privadas (PPPs) com a iniciativa privada, como alguns críticos afirmam no mercado. Tanto que dos R$ 1,7 trilhão de investimentos previsto no no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mais de R$ 800 bilhões virão da iniciativa privada. O ministro afirmou que o governo quer, cada vez mais, conversar com o setor privado. Para o setor portuário do Brasil, nunca houve um planejamento, afirmou Silvio Campos.
Pela primeira vez, serão feitas audiências públicas para a concessão de hidrovias no país, consideras a ‘última fronteira’ da infraestrutura do país, e o primeiro leilão deve acontecer em junho de 2025, com a Hidorvia do Madeira, segundo Eduardo Nery, diretor geral da Antaq. Ele disse que o país tem 42 mil quilômwetros de rios navegáveis, mas usa apenas 19 mil.
— É o modal mais sustentável e tem custo de implementação mais baixo — afirmou.
A ideía é fazer este ano quatro audiências públicas. A Hidrovia do Rio Madeira já é operacional, assim como a Hidrovia do Paraguai, que também está na lista de concessões. Em seguida, devem entrar a Hidrovia Uruguai/ Brasil (que liga as lagoas dos Patos e Mirim, no Sul do país) e a Barra Norte, no Amazonas. Em seguida, seriam concedidas novas hidrovias em seis eixos considerados prioritários pelo governo.
Beneficiários do CadÚnico que cumprem requisitos têm direito
Apostas podem ser feitas até as 19h, horário de Brasília
Pagamento por descontos indevidos começam no dia 24 deste mês
Números sorteados foram: 01 - 40 - 43 - 56 - 57 - 60