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O tema central da entrevista do secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, ao GDF de Ponto a Ponto
O investimento em esporte como forma de transformar a realidade social, incentivar o potencial de jovens talentos e consolidar uma cultura de qualidade de vida. Esse foi o tema central da entrevista do secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, ao GDF de Ponto a Ponto, o podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (25).
Segundo ele, o investimento na realização de torneios no Quadradinho faz parte das iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para incentivar a prática desportiva. “O esporte é a área de maior transformação social. Um dado da Organização Mundial de Saúde mostra que a cada um dólar que investimos no esporte, economizamos três dólares na saúde. O esporte gera oportunidade, qualidade de vida e transforma o futuro de muitas pessoas”, frisou.
O Distrito Federal estará presente nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024, com sete atletas olímpicos e nove paralímpicos, além de um árbitro de judô – o único profissional brasileiro selecionado para a função. O GDF apoia seis desses esportistas por meio dos programas Bolsa Atleta, que patrocina os atletas individualmente, e Compete Brasília, com o fornecimento de passagens terrestres e aéreas para competições nacionais e internacionais. Já os centros olímpicos e paralímpicos são responsáveis por ampliar o acesso da população às práticas esportivas ao mesmo tempo que formam e descobrem novos talentos.
Em 2023, o Compete Brasília atendeu mais de 5 mil pessoas, que puderam viajar a outros destinos para participar de torneios esportivos. Neste ano, cerca de 3 mil pessoas já foram contempladas com o benefício. “Fico muito emocionado com o Compete Brasília porque me lembro de que, quando joguei no Nordeste na categoria de base e tive a oportunidade de fazer o teste em um clube de Minas Gerais, o grande gargalo foi que a minha família não tinha condições de pagar as passagens. E hoje é uma gratificação levar os atletas do Distrito Federal para pódios do mundo inteiro”, comentou Junqueira.
“Esses espaços (COPs) são incubadoras de novos talentos. No primeiro momento, trabalha-se um projeto esportivo social, mas, depois, são identificados talentos que acabam se tornando de alto rendimento”
Além disso, atualmente, o Distrito Federal conta com 12 centros olímpicos e paralímpicos, que atendem mais de 40 mil pessoas, segundo o secretário de Esporte e Lazer. Ela adiantou que, ainda neste ano, será assinada a ordem de serviço para a construção de mais um para atender o Paranoá e Itapoã. “Esses espaços são incubadoras de novos talentos. No primeiro momento, trabalha-se um projeto esportivo social, mas, depois, são identificados talentos que acabam se tornando de alto rendimento”, disse.
Outra conquista deste GDF para o esporte, o Bolsa Atleta foi equiparado entre atletas e paratletas no ano passado. Com isso, os esportistas olímpicos e paralímpicos brasilienses passaram a receber o mesmo valor, conforme a categoria.
Os campos sintéticos também são palco da formação de novos atletas. Mais de 80 espaços foram entregues para a população desde 2019, construídos do zero ou totalmente reformados. As obras são realizadas pela Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL), administrações regionais e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com o objetivo de mudar a rotina dos cidadãos.
Maior parque urbano da América Latina, o Parque da Cidade Sarah Kubitschek recebe milhares de pessoas diariamente, com pico de movimento aos finais de semana, e também tem sido impactado por este GDF. No começo do ano, as 16 estações com banheiros foram reformadas e devolvidas à população, obedecendo a estética dos espaços e a Norma Regulamentadora de Sanitários (NBR 9050:2020).
“Hoje, todas as estações contam com um segurança e uma equipe de limpeza para evitar depredações e furtos. Agora, o nosso desafio é iluminar os banheiros; e, para isso, estamos estudando como será a infraestrutura, já que o roubo de cabos é um grande problema hoje em dia. Estudamos colocar placas solares nos espaços para dificultar a ação dos bandidos, promover a sustentabilidade e atender a população”, afirmou Junqueira.
“Estamos realmente colocando Brasília no eixo de grandes eventos esportivos e isso facilita muito pela geografia e logística da área central de Brasília, onde temos os setores hoteleiros norte e sul, e os maiores espaços esportivos, que estão a 15 minutos do aeroporto”
Além disso, o secretário adiantou que está sendo estudada a construção de uma pista de skate profissional e uma pista de patinação no Parque da Cidade. Em 2023, o Cruzeiro ganhou a primeira pista profissional de skatepark do DF, e foi entregue uma pista de patinação de alta velocidade em Águas Claras, única estrutura no país com os padrões adequados ao esporte. O gestor lembrou também que está sendo desenvolvido o projeto para a contratação das obras de restauração do complexo aquático da Piscina com Ondas.
Renato Junqueira também destacou o potencial de Brasília para receber grandes eventos esportivos nacionais e internacionais. Segundo o secretário, a capital brasileira se destaca devido à proximidade dos equipamentos esportivos ao aeroporto e à rede hoteleira, que dispõe de mais de 400 hotéis.
Entre 8 e 19 de outubro, Brasília sediará a maior etapa dos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs), com participação prevista de mais de 6 mil pessoas. “É um investimento da Secretaria de Esporte e Lazer, por meio do Fundo de Apoio ao Esporte, no valor de R$ 8 milhões, para que possamos sediar mais esse grande evento”, informou. “Recebemos no ano passado a visita do Comitê Técnico Brasileiro, que validou os nossos equipamentos esportivos e, a partir disso, levamos o desafio para o governador Ibaneis Rocha, porque um evento dessa magnitude mobiliza todo o Brasil e é um dos maiores do mundo”.
Mais competições serão realizadas em solo brasiliense ainda neste ano. Em agosto, haverá o K-1 World GP 2024 no Ginásio Nilson Nelson, com entrada gratuita. No mês seguinte, a atração será o High Diving, o mundial de saltos altos, no Lago Paranoá, e o retorno do Jungle Fight, com a etapa internacional. “Estamos realmente colocando Brasília no eixo de grandes eventos esportivos, e isso facilita muito pela geografia e logística da área central de Brasília, onde temos os setores hoteleiros Norte e Sul, e os maiores espaços esportivos, que estão a 15 minutos do aeroporto”, observou.
Além disso, Brasília também será palco da Copa do Mundo Feminina de 2027. A Arena BRB Mané Garrincha deve receber oito partidas, incluindo uma semifinal. “O ano começou com a Corrida de Reis, depois de quatro anos parados por conta da pandemia. Tivemos o Circuito Mundial de Vôlei de Praia na fase classificatória para as Olimpíadas de Paris, o ITF Sand Series Brasília Classic 2024, o mundial de beach tennis, o Grand Prix Internacional de Boxe, que foi a última competição antes de Paris, e o Jungle Fight 126, com o qual lotamos a Arena BRB Nilson Nelson com mais de 15 mil pessoas”, listou Junqueira.
Neste domingo (28), o Estádio Valmir Campelo Bezerra, o Bezerrão, recebe uma partida beneficente em prol das vítimas das chuvas no Rio Grande Sul. O Jogo da Alegria, comandado pelo ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, será às 15h, com a participação de cantores e influenciadores digitais. O Bezerrão foi devolvido à população completamente reformado no ano passado, com investimento de R$ 3,9 milhões.
Os ingressos estão à venda no site Central dos Eventos. As entradas variam de R$ 10 a R$ 50. Os valores dependem do setor e do benefício da meia-entrada. Como não haverá ponto de arrecadação de alimentos, o público deverá adquirir também o ticket solidário no valor de R$ 15. Toda a renda será enviada ao Rio Grande do Sul.
Este foi o sétimo episódio do podcast da Agência Brasília. Nas edições anteriores, foram abordados os principais temas de áreas como saúde, mobilidade, segurança pública e desenvolvimento urbano. Acesse os outros episódios neste link.
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