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Suéllen Rosim foi vítimas de mensagens espalhadas em grupos de whatsapp. Autor foi identificado e condenado pela Justiça
Primeira mulher eleita prefeita de Bauru, município mais populoso do centro-oeste paulista, a jovem Suéllen Rosim foi vítima de ataques racistas nas eleições de 2020. Em grupos de WhatsApp de servidores públicos e moradores, as postagens diziam: “Essa gente de cor, representada por essa tal de Suéllen, não vai saber administrar a cidade, não tem competência. ”
A jovem mostrou a que veio e os eleitores de Bauru deixaram claro que racismo ali não passa. Neste domingo, Suéllen foi reeleita para um segundo mandato com 53,73% dos votos válidos – um total de 94.314. Ela concorreu com Chiara Ranieri (União) e com Dr Raul (Podemos).
Na época, ela soube dos ataques por pessoas próximas, que conseguiram cópias das mensagens. E registrou boletim de ocorrência. Afirmou que não poderia deixar passar aquele tipo de situação, achar que era comum e que era aceitável. “Estamos em um tempo que isso não é mais permitido, faço isso por mim e por tantas pessoas que enfrentam esse tipo de situação.”
Em agosto de 2023, o autor das ofensas racistas foi identificado e condenado pela 1ª Vara Criminal de Bauru (SP) a três anos e 22 dias de prisão. Ele foi identificado como Luiz Henrique do Nascimento, era servidor público e fez as postagens usando um telefone celular pré-pago e o nome falso de uma mulher “Daniela Bastazini Bastazin”. Pelo uso de identidade falta para fazer a postagem ele foi condenado a mais quatro anos e dois dias de prisão. Os advogados dele recorreram para tentar reduzir a pena.

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