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Italiano publicou mensagem em espanhol prestando condolências às famílias das vítimas
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, se pronunciou sobre a tragédia na partida entre Colo-Colo e Fortaleza, que vitimou dois adolescentes na noite da última quinta-feira nos arredores do Estádio Monumental, em Santiago. Através das redes sociais, ele publicou uma mensagem em espanhol expressando sua solidariedade às famílias das vítimas, aos clubes e ao futebol chileno, além de condenar a violência que resultou nas mortes.
“Estou profundamente consternado ao saber dos trágicos incidentes que ocorreram antes da partida da CONMEBOL Libertadores entre Colo Colo e Fortaleza em Santiago, Chile, que resultaram na morte de duas pessoas e ferimentos em várias outras. Em nome da FIFA e de toda a comunidade do futebol, gostaria de expressar minhas sinceras condolências aos clubes, à CONMEBOL e à Federação Chilena de Futebol, bem como às famílias e entes queridos das vítimas. Que eles descansem em paz. Da mesma forma, a FIFA condena veementemente os atos de violência ocorridos durante a partida mencionada. Como já dissemos muitas vezes, a violência não deve ter lugar no futebol”, publicou o dirigente.
Após a tragédia, a responsável pelo programa governamental chileno Estádio Seguro renunciou ao cargo. Pamela Venegas era a responsável por garantir a segurança nas partidas de futebol desde 2022, mas na madrugada desta sexta-feira o governo do país solicitou que ela entregasse o cargo, o que ela prontamente fez.
Quem fez o anúncio foi o Ministro de Segurança do Chile, Luis Cordero. Ele também revelou que o pedido para que a Conmebol cancelasse a partida — as equipes empatavam em 0 a 0 aos 25 minutos do segundo tempo, quando um grupo de torcedores invadiu o gramado e o jogo foi paralisado por quase duas horas — também partiu das autoridades do governo. A Conmebol estudava a possibilidade de viabilizar a continuação da partida sem a presença do público.
Segundo a Conmebol, o caso agora vai para seus órgãos judiciais para futuras determinações. Além de definir para onde irão os pontos, há possibilidade de outras punições ao clube chileno. Em comunicado, a entidade afirmou que “todas as informações referentes a eventos dentro e fora do estádio serão enviadas à Unidade Disciplinar da Confederação Sul-Americana de Futebol”.
De acordo com a imprensa chilena, a invasão ao campo foi um protesto pela morte de dois torcedores do lado de fora do estádio antes do início da partida. Eles teriam sido atropelados por uma viatura da polícia durante uma tentativa de invasão ao Monumental.
Um grupo de chilenos formou uma espécie de “avalanche” para romper uma barreira e acessar o estádio. Ao entrar em ação para conter os invasores, agentes do Controle de Ordem Pública da polícia usaram um carro com gás lacrimogêneo. Foi nesse momento que se iniciou a correria, e duas pessoas ficam presas em uma cerca. Elas seriam uma garota de 18 anos e um garoto de 13 anos.
— Houve uma debandada, causando a queda de uma cerca, e uma investigação está em andamento para determinar se uma viatura policial esteve envolvida na morte. Por enquanto, o que se sabe é que uma das cercas esmagou esses dois jovens com um peso maior, um peso que pode ser atribuído a diferentes causas, e todas estão sendo investigadas como possíveis hipóteses de trabalho para determinar a causa final da morte desses jovens — afirmou o promotor Francisco Morales, que continua:
— Segundo informações preliminares, esses indivíduos, juntamente com pelo menos outras 100 pessoas, tentaram derrubar as cercas para tentar entrar no Estádio Monumental, e é nesse contexto pouco claro que o incidente está sendo verificado. Estamos trabalhando com todos os recursos técnicos disponíveis, incluindo as câmeras no local, para determinar como os eventos ocorreram.
Bárbara Perez, irmã da adolescente que morreu atropelada, falou com a imprensa. Ela contou que a irmã tinha ingresso para a partida, e portanto não faria parte do grupo que tentou invadir o estádio. Visivelmente abalada, ela deu detalhes sobre a reação da família à tragédia:
— Vamos até as últimas consequências. Eu preciso, nós precisamos de ajuda judicial, porque isso não pode ficar assim. É uma família toda que está desolada, inclusive eu. Minha mãe está destruída, não sei como vamos seguir com isso. Só peço que me ajudem judicialmente e nada mais.
Italiano teria manifestado interesse, e encontro é marcado para os próximos dias
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