Piloto morre após queda de avião em Ubatuba
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Caso aconteceu em setembro do ano passado; envolvidos afirmam que destino original era o Mali, mas precisaram pousar por falta de combustível
A Justiça de Guiné Bissau condenou a 17 anos de prisão, nesta segunda-feira, cinco estrangeiros que aterrisaram no país em setembro com 2,6 toneladas de cocaína a bordo de um avião. Entre os condenados, todos latino-americanos, há um brasileiro.
Os cincos homens estavam em prisão preventiva desde 7 de setembro. Eles foram codenados pelo crime de “tráfico de substâncias estupefacientes agravado” e “utilização ilícita de aeronave”. Segundo a agência Lusa, o advogado Alcides Martins, que representa o brasileiro, que não teve a identidade divulgada, afirmou que o cliente sofre de graves problemas no coração.
Os cinco deverão recorrer da decisão do Tribunal Regional de Bissau.
Os condenados afirmaram, em depoimentos prestados nos dois dias de julgamento, que a aeronave partiu do México e não da Venezuela, como havia sido informado inicialmente pelas autoridades da Guiné Bissau. Segundo eles, o avião teria como destino original o Mali, mas precisou pousar no país por falta de combustível.
O avião pousou no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, quando foi abordado pelas autoridades, que encontraram o carregamento distribuído em 78 fardos no interior do Gulfstream IV. “Soubemos que a aeronave vinha para Bissau, mas à última hora disseram-nos que o aparelho desviou a rota para Bamaco (Mali). Surpreendentemente, a aeronave acabou por aterrar no nosso aeroporto”, disse o inspetor Correia Quitole, segundo a Agência Lusa.
A ação que levou à prisão do grupo contou com cooperação Administração de Repressão às Drogas (DEA), dos Estados Unidos, e o Centro de Análise e Operações Marítimas, da União Europeia. Nos últimos anos, a África Ocidental se tornou uma escala para o tráfico de drogas vindo da América do Sul. Como forma de fugir da fiscalização, países como Senegal, Serra Leoa e Guiné-Bissau servem de parada para facções brasileiras realizarem o transbordo da droga, que segue para países europeus.
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