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Siglas tem encontro nesta quarta-feira; Marconi Perillo, contudo, defende aliança com PSD
Em meio às pressões do deputado federal Aécio Neves, o PSDB se reúne nesta quarta-feira com o MDB para avaliar a proposta de fusão. O encontro, que ocorre na sede do MDB, ocorre à contragosto do presidente nacional tucano, Marconi Perillo, que defende uma aliança com o PSD, de Gilberto Kassab.
Nas últimas semanas, as alas de Aécio e Perillo entraram em dissenso. A aproximação com o partido de Kassab, que hoje integra a base do governo federal, desagrada o deputado federal. A avaliação é de que esta união poderia dificultar seus planos de concorrer ao Senado Federal no próximo ano. Em Minas Gerais, seu estado de origem, o PSD tem em seu quadro o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Marconi Perillo, contudo, nutre o desejo de voltar a governar Goiás e no MDB enfrentaria um candidato já colocado — o vice-governador Daniel Vilela, que representa o projeto de um de seus maiores rivais, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil).
Ao Globo, Marconi Perillo diz que as possibilidades ainda estão sendo estudadas. Ele ressalta que também há conversas com outras siglas, como o Solidariedade e o Podemos.
— A gente está conversando com vários partidos, temos sido procurados por vários. Não há nenhuma definição. Qualquer que seja a solução vai implicar na flexibilidade de um lado e do outro, caso contrário não vai ter acordo com ninguém. São disputas que são históricas e tradicionais.
Em nota, Aécio Neves afirmou que tem defendido um alinhamento com “forças políticas” longe dos extremos. Ele também saudou Marconi Perillo: “A avenida do centro vem se ampliando. E o PSDB tem uma grande responsabilidade em ajudar a fortalecer esse campo. Trabalharei ao lado do Presidente Marconi, dos nossos Governadores e de inúmeras outras lideranças do partido para chegarmos a esse objetivo”, disse em trecho.
Atrativo por oferecer recursos e tempo de televisão, o PSD vinha negociando com governadores tucanos que serão candidatos à reeleição em 2026 — Raquel Lyra, em Pernambuco, e Eduardo Riedel, no Mato Grosso do Sul. Neste contexto, a possibilidade de federação freia os convites já feitos.
Tanto Lyra quanto Riedel ainda não haviam anunciado formalmente suas desfiliações, mas vinham sendo cortejados e não descartavam deixar o PSDB. Agora, ambos aguardam o desfecho da negociação.
No caso de Lyra, a saída do PSDB envolveria uma aproximação com o presidente Lula (PT), a quem seu atual partido faz oposição. Resta saber se a união das duas siglas levaria a federação hipotética à base do governo federal. Caso contrário, não solucionaria o impasse com a pernambucana, que pretende neutralizar a influência do prefeito João Campos (PSB) junto ao Palácio do Planalto de olho nas eleições para o governo do estado.
Como MDB e PSD estão na base do governo federal, a tendência é que a fusão venha tirar os tucanos da oposição, o que resolveria os impasses com os dois governadores.
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