
Conta de luz terá custo adicional da bandeira tarifária amarela em maio
Redução de chuvas deve elevar uso de termelétricas, que são mais caras
Queda no preço das passagens aéreas traz alívio para o índice, mas tomate tem alta de 32,67%
A prévia da inflação de abril, medida pelo IPCA-15, foi de 0,43%, desacelerando pela segunda vez consecutiva após registrar 0,64% em março. Ainda assim, os preços dos alimentos seguem pressionando o índice. O resultado, divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira, veio levemente acima do esperado pelos analistas de mercado, que projetavam alta de 0,42%.
O grupo de alimentação e bebidas teve a maior influência do mês, com alta de 1,14%. O preço do tomate, que já vinha em uma sequência de altas, subiu 32,67%, bem acima da alta de 12,57% registrada no mês anterior. O café também segue caro para os brasileiros, com alta de 6,73%, assim como o leite longa vida (2,44%).
Por outro lado, o grupo que puxou o índice para baixo foi o de transportes, que registrou o único resultado negativo do mês (-0,44%), com principal influência de uma queda no preço das passagens aéreas.
No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,49% e segue acima da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3%, com margem de tolerância para cima de até 4,5%. O cenário, portanto, segue pressionando o Banco Central (BC).
O Boletim Focus, divulgado pelo BC nesta terça, projetou uma leve desaceleração para a inflação do ano, saindo de 5,65% da semana passada para 5,57%. No entanto, segundo a projeção do boletim, o índice só deve recuar para o teto da meta em 2026, quando deve chegar a 4,5%.
Redução de chuvas deve elevar uso de termelétricas, que são mais caras
Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 668,73
Números sorteados foram: 12 - 16 - 24 - 31 - 51 - 55
Grupo será formado por oito advogados públicos