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Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
Partido entrou com ação no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina sob o argumento de que os opositores tiveram quatro mulheres laranjas na nominata em Balneário Camboriú
A federação PT-PV-PCdoB acionou o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) para pedir a cassação de todos os seis vereadores eleitos pelo PL em Balneário Camboriú, incluindo o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan. Segundo a inicial, quatro candidatas mulheres teriam servido como “laranjas” no intuito de fraudar a cota de gênero.
O documento ressalta que, apesar do PL ter conquistado seis cadeiras, nenhuma mulher conseguiu se eleger pelo baixo investimento em suas candidaturas. A federação afirma que entre as oito representantes, quatro são potencialmente fictícias — teriam apenas emprestado seus nomes.
Três delas não teriam realizado atos de campanha e teve sua candidatura indeferida por não ter apresentado seu domicílio eleitoral. Uma delas foi indeferida por não ter apresentado domicílio eleitoral e as outras três tiveram menos de trinta votos.
As contas zeradas também dominaram a maior parte das candidaturas. Apenas uma declarou despesas: nove camisetas, duas agendas de papel e serviços de estamparia no valor de R$ 200, o que o PT alega ser incompatível com uma campanha.
Neste contexto, a federação PT-PV-PCdoB argumenta que as quatro candidaturas tem potencial de serem laranjas pelo subfinanciamento. “Observe-se que o valor destinado às candidatas foi notoriamente inferior àquele destinado aos candidatos e nenhuma delas alcançou a margem dos 100 votos (…) Com máxima vênia, está evidente que as candidatas não receberam o mesmo tratamento e tampouco receberam os estímulos materiais necessários para efetivação dos objetivos precípuos que norteiam a norma da cota de gênero”, diz trecho da inicial.
Por este motivo, a cassação de todos os registros do PL é pedida, assim como a inelegibilidade dos envolvidos. Como a ação foi apresentada neste domingo, a defesa ainda não se manifestou. O GLOBO entrou em contato com o PL e aguarda posicionamento. O espaço permanece aberto para esclarecimentos.
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
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