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QUADRADINHO

1 de fevereiro, 2025

LIGEIRINHAS O projeto literário “Diálogos Contemporâneos” está de volta trazendo a proposta de contribuir para a reflexão e a busca de novas perspectivas para o Brasil a partir dos saberes e de obras literárias de grandes autores do país. O ciclo de palestras, que será realizado de 18 de abril a 16 de maio, no …

LIGEIRINHAS

O projeto literário “Diálogos Contemporâneos” está de volta trazendo a proposta de contribuir para a reflexão e a busca de novas perspectivas para o Brasil a partir dos saberes e de obras literárias de grandes autores do país. O ciclo de palestras, que será realizado de 18 de abril a 16 de maio, no Espaço Cultural do Liberty Mall, contará com a presença de nomes como Fernando Morais, Tony Bellotto, Viviane Mosé e Preta Ferreira. Quem abre o evento, mediado pela jornalista Verenilde Pereira, no dia 18, às 19h, é o líder indígena e ambientalista, Ailton Krenak (foto), que vai falar sobre “A cultura do descarte: sociedade de consumo, meio ambiente e o futuro da humanidade”. Acompanhe pelo link: https://www.youtube.com/aacic.

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Acabam de ser divulgadas as vencedoras da segunda edição do Prêmio Mulheres Positivas, que deu destaque para mulheres cis e trans que inspiram e abrem caminhos para o desenvolvimento pessoal e profissional feminino. São elas: Márcia Siqueira, da categoria Empreendedorismo, que ficou em primeiro lugar e receberá o prêmio no valor de R$ 20 mil; Renata Macedo, 2º lugar, inscrita na categoria Ação Social; Edna Alves, 3º lugar, da categoria Educação; Marlene Costa, 4º lugar, da categoria Empreendedorismo; Renata Maron, 5º lugar, da categoria Agronegócio; e Patrícia Lemos, 6º lugar, da categoria Saúde.

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Os amantes de café têm motivo de sobra para dar uma passadinha no Casa Park, de 21 a 24 de abril, quando acontece a primeira edição do Coffee Brasília (foto). Com entrada gratuita, o evento conta com uma programação recheada de experiências, que se estenderá por toda a estrutura do shopping, incluindo a praça central e os corredores do mall. Serão, ao todo, 40 estandes comercializando produtos e oferecendo atividades, como palestras e degustação.

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SELO CANDANGO

PÁSCOA COM GOSTO DE BONS NEGÓCIOS

Recém empossado, pela primeira vez, na Presidência do Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista/DF), o empresário Álvaro Silveira Jr (foto) está otimista com a Páscoa deste ano, que será comemorada no próximo dia 17 de abril.

Isso porque o comércio atacadista brasiliense – especializado em chocolates e outros produtos pascais – espera preencher a lacuna do baixo movimento dos dois últimos anos – um reflexo claro da pandemia.

Levantamento divulgado recentemente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) constatou que o comércio brasileiro deve faturar R$ 2,16 bilhões com a Páscoa de 2022, volume um pouco melhor, de +1,9% em comparação ao ano anterior. Ainda assim, caso seja confirmada a previsão, o resultado ficará 5,7% abaixo do alcançado no período pré-pandemia, em 2019 (R$ 2,29 bilhões).

No Distrito Federal, a tendência, segundo o Sindiatacadista/DF, segue perspectiva similar, já que os empresários estimam vender 5% a mais este ano.

Para Álvaro Silveira Jr, este será o ano dos produtos mais em conta e populares, já que os consumidores estão buscando alternativas para economizar. “Como observamos com o bacalhau, que em 2022 teve retração de 17% no volume de importações, o recuo – no sentido de investir em produtos mais simples e, consequentemente, mais baratos – é uma estratégia do varejo. “Representa um indício de que o setor está apostando na melhor saída de produtos mais acessíveis, a partir da aceleração dos índices gerais de preços”, avalia.

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NA LATA

A voz mansa, o jeito bom humorado e a capacidade de negociação denunciam a “mineirice” do prefeito da Península Norte, Antônio Matoso Filho (foto), engenheiro metalurgista de 65 anos, que chegou a Brasília em 1983. Natural de Jacinto-MG, o líder comunitário, que já trabalhou no Ministério do Interior, Correios e STJ, é um dos responsáveis pela mobilização da comunidade dos lagos Norte e Sul, além do Park Way, para impedir que a Lei de Ocupação do Solo (Luos) fosse alterada, sem considerar os pleitos dos moradores. Matoso concedeu esta entrevista exclusiva à coluna, logo após a votação da Luos, na Câmara Legislativa do DF, no final de março. Confira:
Como vocês avaliaram o resultado da votação da Luos?
Após a votação do PLC-69/20 de revisão da Luos, as comunidades dos bairros e setores exclusivamente residenciais consideram que só o fato dele não ter sido aprovado da forma original que foi proposto, já representa um certo alívio, principalmente porque não foram expandidas as atividades econômicas permitidas em residências. Foi importante também manter o controle de vizinhança, como instrumento de controle das pretensões (ilegais) para realização de atividades econômicas em locais não permitidos, pois muitos empreendimentos conseguiram se estabelecer e se manter em seus locais por muitos anos, sem qualquer atuação contrária do GDF, por omissão de fiscalização governamental e ausência legal de controle de vizinhança.
O que a comunidade precisa ficar vigilante daqui para a frente?
As comunidades devem continuar muito atentas às chamadas para audiências públicas dos órgãos governamentais, porque muitas vezes elas não são comunicadas de forma eficaz à população. Muitas ocorrem com presença quase nula das pessoas diretamente impactadas. As comunidades devem buscar participação mais ampla no Conplan, onde os representantes comunitários praticamente não são convidados – há predominantemente entidades de classes empresariais e o próprio GDF. É importante também que as comunidades estejam atenta às movimentações dos diversos projetos de lei que tramitam na CLDF e possam atuar junto aos parlamentares na defesa dos interesses majoritários da população e não prioritariamente o empresariado, como ocorre tradicionalmente.
Qual a importância dos conselhos comunitários neste processo de votação da Luos?
Os conselhos comunitários desempenharam papel fundamental para evitar a descaracterização de Brasília, conforme algumas brechas que constavam no PLC 69/20, e são muito importantes na atuação de decisões governamentais como, por exemplo, as propostas de alteração da LUOS, PDOT e PPCUB. Isso porque os moradores são as pessoas mais impactadas pelas modificações que normalmente se propõem nas leis que regulamentam a destinação das diversas zonas residenciais e econômicas do DF.
Qual o principal problema em não acompanhar estas agendas?
Algumas dessas propostas de alterações, infelizmente, visam a regularizar o irregular, que resiste e persiste em existir como “fora da lei”, na ilegalidade até que alguma gestão do GDF conceda a legalização. E já há algum tempo, invadir e ocupar terra pública sempre foi atividade muito lucrativa no DF, principalmente porque há sempre um político oportunista disposto a regularizar o que é ilegal, sem planejamento, sem a infraestrutura pública mínima necessária, em troca de votos fáceis em um próximo pleito eleitoral.

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IN

Foi entregue esta semana o Sistema Produtor de Água do Corumbá – um conjunto de obras para captação de água no reservatório de Corumbá IV. Trata-se de um projeto de grandes proporções e um dos maiores desafios nacionais de saneamento.

OUT

A aceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), para 1,35% no encerramento de março, vindo de 0,94% na imediatamente anterior, a terceira do mês, foi verificada nas sete capitais pesquisadas, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) em relatório. As cidades em que a FGV faz coleta — e nas quais houve maior alta de preços, virada para inflação ou menor queda em relação à leitura imediatamente anterior — são: Salvador (0,85% para 1,29%), Brasília (0,64% para 1,28%), Belo Horizonte (1,08% para 1,36%) e Recife (1,21% para 1,63%).

“Abril Laranja é uma campanha da Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (ABOTEC) para conscientização e prevenção das causas decorrentes da amputação – problema que acomete, hoje, 500 mil pessoas no Brasil”.

André Cristiano da Silva, presidente da Abotec.

 

 

Flávio Resende
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