
Déficit primário do setor público atinge R$ 33,7 bilhões em maio
Dívida bruta está em 76,1% do PIB
Aumento ocorreu medo com contas de União, estados e municípios ficaram no azul em março
Portugal é o país preferido para brasileiros que pretendem trabalhar no exterior, de acordo com o estudo “Decodificando o talento Global 2024”, da consultoria Boston Consulting Group (BCG). Entre os dez países preferidos também estão Estados Unidos, Canadá e Austrália.
Itália, que na pandemia nem figurava na lista dos dez mais, passou a fazer sucesso entre os brasileiros e aparece em quinto lugar.
Realizada no ano passado, a pesquisa ouviu 5.539 profissionais brasileiros, a maior parte com idades entre 20 e 45 anos. Do total, 53% eram mulheres, 43% tinham segundo grau de escolaridade e 46% estavam desempregados.
De acordo com Santino Lacanna, sócio da BCG, o principal motivo para a busca desses países é a língua, além de uma maior identificação cultural, o que explica a liderança de Portugal.
— A questão da língua, sem dúvida, desempenha um papel significativo, por isso Portugal ficou em primeiro lugar, seguido por países em que o inglês, língua mais falada do mundo, é predominante, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e, pouco depois, Reino Unido. Contudo, não é o único aspecto levado em consideração. Pessoas têm mais vontade a ir para destinos com uma comunidade com a qual se identificam. Por isso, Lisboa é bem atraente para brasileiros — diz Lacanna.
— A presença da Austrália, por exemplo, é reflexo do momento econômico atraente que ela vem demonstrando, as políticas de recrutamento ativas e uma melhor qualidade de vida oferecida, além de ter o inglês como idioma oficial. Porém, as tensões geopolíticas e preocupações econômicas também foram analisadas, redirecionando o interesse de trabalhadores para destinos considerados mais estáveis e seguros.
A pesquisa também mostra que o número de brasileiros dispostos a trabalhar no exterior teve um aumento significativo durante a pandemia, mas diminuiu bastante no ano passado. Em 2018, 33% dos entrevistados pela BCG tinham interesse em trabalhar no exterior. Dois anos depois, o percentual havia subido para 70% e, em 2023, caiu para 16%.
Lacanna explica que, durante a pandemia, o interesse do brasileiro em trabalhar no exterior aumentou devido à incerteza econômica e política local, bem como à percepção de melhores oportunidades em outros países.
De acordo com o levantamento, a preferência dos brasileiros são trabalhos relacionados à conservação do meio ambiente e sustentabilidade, ciência de dados e inteligência artificial, e engenharia.
O levantamento também mostra que os benefícios que trabalhadores estrangeiros mais buscam de seus empregadores são receber auxílio-moradia, assistência com visto, autorização para trabalho e apoio na realocação, o que também pode influenciar a escolha do país.
— As políticas favoráveis para trabalhadores estrangeiros, amplitude global de rede de relacionamentos e qualidade de vida também são atrativos fortes, juntamente com as oportunidades de progresso profissional e econômico proporcionadas por esses locais — explica Lacanna. (Estagiária sob supervisão de Danielle Nogueira).
Dívida bruta está em 76,1% do PIB
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