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Usina, na Ucrânia, é alvo de disputas entre as Forças Armadas de Kiev e Moscou, levando temor ao mundo de uma nova Chernobyl RESUMINDO A NOTÍCIA Usina nuclear de Zaporizhzhia é controlada atualmente pela Rússia Instalação fornece 20% da energia total da Ucrânia Especialistas afirmam que desastre nuclear de Chernobyl não deve se repetir em …
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Usina, na Ucrânia, é alvo de disputas entre as Forças Armadas de Kiev e Moscou, levando temor ao mundo de uma nova Chernobyl
As tensões ao redor da usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, dominaram o noticiário internacional na última semana. A instalação, no sul da Ucrânia, é controlada atualmente pelas Forças Armadas da Rússia, mas sofre constantes ataques em uma região próxima aos reatores. Kiev e Moscou negam a autoria dos bombardeios.
A severa disputa entre os exércitos fez com que a usina perdesse todas as fases de energia que levam eletricidade à rede ucraniana. Além do risco bélico, funcionários do local dizem que trabalham sob a pressão dos fuzis russos a todo instante.
Temendo uma nova Chernobyl, líderes internacionais exigem que a Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica) vá até Zaporizhzhia para verificar as reais condições da instalação nuclear.
Em entrevista ao R7, o professor de relações internacionais da Facamp (Faculdades de Campinas) James Onnig conta que não acredita em um ataque intencional para destruir a usina tanto por parte da Rússia quanto por tropas ucranianas.
“Os russos sabem muito bem o risco que sofrem, a Ucrânia é vizinha da Rússia”, explica Onnig. “Não acredito que haja uma intencionalidade de destruição da usina. A proximidade da Rússia é muito grande, e fatalmente todos seriam afetados”.
O professor da Facamp também destaca que a tecnologia implementada na construção e manutenção da usina de Zaporizhzhia é bem diferente da presente nas instalações de Chernobyl, desastre nuclear mais conhecido da história e que ocorreu na própria Ucrânia.
“[Zaporizhzhia] é mais recente, foi construída em meados dos anos 1980. Chernobyl era um pouco mais velha, havia falta de manutenção. Essa já está sob atenção há muito tempo, ou seja, o governo ucraniano depende muito dela.”
O historiador e especialista em Rússia Rodrigo Ianhez reforça que para atingir os reatores da usina de Zaporizhzhia são necessários repetidos ataques intencionais que destruam fisicamente a estrutura que protege os reatores.
“Estão ocorrendo [ataques] na região da usina, mas, primeiro, um ataque dessa natureza que consiga chegar ao reator precisa estar voltado a atingir repetidamente o edifício”, conta Ianhez ao R7. “As usinas geralmente colocam um grande escudo de concreto para prevenir explosões como as que ocorreram em Chernobyl.”
Assim como Onnig, Ianhez também é cético em relação a um ataque intencional para destruir a usina, que produz cerca de 20% da energia elétrica consumida na Ucrânia.
“Um ataque dessa natureza iria atingir, inevitavelmente, tanto a Rússia quanto a Ucrânia. Se Chernobyl, que tinha um reator menor, já causou um dano que está sendo pago até hoje por Belarus, Rússia e Ucrânia, […] um acidente dessa natureza será uma tragédia […] para o mundo inteiro, caso atinja os oceanos.”
No início da guerra, o governo de Volodmir Zelenski defendeu a todo custo a capital, Kiev, inclusive com a implosão de pontes que ligavam cidades ao local onde está a sede do poder executivo da Ucrânia. Após semanas de batalha, os russos recuaram e decidiram focar esforços no leste e no sul.
É nessas áreas que a Rússia avança, ainda que de maneira lenta, devido à resistência do Exército ucraniano. Embora Zelenski esteja seguro em Kiev, outras importantes instalações, vitais para o funcionamento da Ucrânia, estão sob controle russo.
Além de Zaporizhzhia, a cidade portuária de Mariupol foi controlada pelo Exército de Vladimir Putin. O local, utilizado para a exportação e importação de produtos, todavia, não tem a mesma importância que a grande usina nuclear.
“A Ucrânia ainda depende muito da energia nuclear para as atividades [do país], de modo que se os russos decidem, enfim, tomar essa região, cortar a energia, é evidente que o país vai ter um problema muito grave. O que eventualmente pode até levar à possibilidade de busca de alternativas, como reativar outras usinas”, explica Ianhez.
“Imagine se a Ucrânia, que já vem sofrendo ataques, perde o controle da usina de Zaporizhzhia. O que vai acontecer é que o controle da energia e da distribuição de energia na Ucrânia ficará a cargo dos russos. Lembrando que a usina é perto da Crimeia, então os russos vão ter o controle da península e da energia, criando um pacote de áreas dominadas que vai afetar muito a vida do governo ucraniano”, conclui Onnig.

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