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Ao menos na classe econômica, preços devem ficar estagnados, diante de uma demanda mais fraca. Tarifas têm subido sem parar desde o fim da pandemia
Depois de mais de um ano de tarifas aéreas altíssimas pós-Covid, há boas notícias para os passageiros, pelo menos para aqueles que viajam em classe econômica: os preços não devem subir mais e, na verdade, podem ficar em um patamar mais moderado na próxima temporada.
Essa foi a avaliação de muitos executivos-chefes de companhias aéreas reunidos esta semana em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para o encontro anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). Vários deles apontaram o Reino Unido como um local onde a demanda parece estar particularmente fraca.
Incertezas econômicas globais, como eleições na Europa e nos EUA, também podem estar diminuindo o ímpeto das pessoas de gastar em viagens, disseram os executivos, já que cenários nebulosos afetam intenção de consumo.
— No Reino Unido, especificamente na classe econômica, estamos vendo uma demanda um pouco menos robusta — disse o diretor executivo da Virgin Atlantic Airways, Shai Weiss.
Michael O’Leary, da aérea de baixo custo Ryanair, foi um dos primeiros a soar o alarme sobre as tarifas no mês passado, prevendo que os preços se manteriam estáveis durante o período de verão no Hemisfério Norte, que vai de 21 de junho a 23 de setembro, mesmo com a escassez de aeronaves, desafiando a máxima econômica de que menos oferta sempre leva a preços mais altos.
CEO da United Airlines, Scott Kirby descreveu na segunda-feira o cenário atual como “estável”, com a demanda se mantendo, mas não aumentando, enquanto o presidente da Emirates, Tim Clark, disse que, apesar da forte demanda para o verão no Hemisfério Norte, os preços estão “muito equilibrados”.
O diretor geral da IATA, Willie Walsh, disse que a possibilidade de mudanças políticas na Europa é um dos motivos pelos quais as pessoas podem estar menos inclinadas a viajar. O Reino Unido vai às urnas em 4 de julho e o Parlamento Europeu realiza suas eleições nos próximos dias.
— Com relação às tarifas da classe econômica, ouvi vários CEOs dizerem que os preços estão um pouco mais baixos, principalmente no mercado de lazer — disse Walsh, acrescentando:
Os dados da consultoria de aviação Cirium confirmam a tendência, com as tarifas domésticas europeias se mantendo estáveis desde o verão passado. As tarifas transatlânticas caíram à medida que mais companhias aéreas entraram nesse mercado lucrativo. A Cirium disse que, à medida que as empresas conseguirem ampliar a oferta de voos, as tarifas provavelmente cairão.
— As companhias aéreas trabalham para atuar as rotas quase que de hora em hora —, disse o CEO da Cirium, Jeremy Bowen. — Com o aumento da capacidade, se uma companhia aérea abrir espaço em uma rota, os preços provavelmente cairão.
Mas, se o cenário é de alívio no bolso para a classe econômica, o passageiro que voa de executiva não verá as tarifas caírem nem tão cedo. De acordo com a Amex GBT, os preços continuarão a subir, principalmente devido a oferta restrita de novas aeronaves.
A Amex GBT espera que as tarifas da classe executiva de Nova York para Los Angeles aumentem 8,5% no período de verão, ou seja, de maio a agosto inclusive, em relação a 2023, enquanto as tarifas da classe executiva de Londres para Nova York poderão aumentar 11,5%, tendo em conta o aumento das viagens no verão e o possível efeito das Olimpíadas de Paris.
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