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Queiroga confirma aplicação da 3ª dose a partir de 15 de setembro

25 de agosto, 2021

Ministro confirmou que vacinas da Pfizer começarão a ser aplicadas em maiores de 80 e imunossuprimidos no próximo mês O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, […]

Queiroga confirma aplicação da 3ª dose a partir de 15 de setembro
André Godinho/Jornal Acontece Botucatu/Direitos reservados

Ministro confirmou que vacinas da Pfizer começarão a ser aplicadas em maiores de 80 e imunossuprimidos no próximo mês

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou na terça-feira (24) que a aplicação da da terceira dose da vacina contra a covid-19 em pessoas imunossuprimidas e maiores de 80 anos começará no dia 15 de setembro. O imunizante aplicado será o da Pfizer.

Brasil começará aplicar 3ª dose em idosos e imunossuprimidos

JUAN IGNACIO RONCORONI / EFE 
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O ministro explicou que a data foi escolhida a partir da expectativa de que até lá todos os brasileiros com 18 anos ou mais terão recebido ao menos uma dose de um imunizante contra a doença.

“Em função sobretudo da Delta e da necessidade de aumentar a proteção da população, estávamos tratando de reforço de dose. E esse reforço será direcionado primeiro àqueles indivíduos imunossuprimidos, por exemplo, pacientes transplantados. Então, esses que são imunossuprimidos, desde que tenham tomado uma dose de vacina depois de 21 dias, nós vamos aplicar um reforço e a vacina será a vacina da Pfizer”, explicou o ministro.

“O outro são os idosos, acima de 80 anos. Inicialmente, vamos aplicar também uma dose da vacina da Pfizer para aqueles que tomaram a última dose há seis meses”, acrescentou.

De acordo com o ministro, a aplicação de mais uma dose em idosos e imunssuprimidos não vai gerar risco para a continuidade da campanha de vacinação. “Nós já fizemos o cálculo do reforço e não vai interferir na progressão da D2. A previsão de todos os acima dos 18 anos até final de outubro e o reforço será aplicado nos vulneráveis”, disse ele.

Além da terceira dose, Queiroga confirmou a antecipação da segunda dose para quem recebeu os imunizantes Pfizer e AstraZeneca. “Vamos trazer para o intervalo de oito semana. Temos uma quantidade boa de pfizer e astrazeneca, mas se tivermos algum problema com a astrazeneca pode ser 12 semanas. Só se tiver um problema, a partir da 12ª semana pode ser usada uma vacina heteróloga, no caso da Pfizer”, afirmou o ministro.

Segundo dados do Ministério da Saúde, até terça-feira (24), 123,9 milhões de pessoas haviam recebido ao menos uma dose da vacina contra a covid-19, o que equivale a cerca de 59% da população, enquanto 55,7 milhões estavam com esquema vacinal completo, o que representa 26,5% da população total do país.

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Fonte: SAÚDE | Do R7, com Reuters