VARIEDADES

Raul Gazolla relembra caso de Daniela Perez e comenta morte de Guilherme de Pádua: ‘Nem deveria ter nascido’

17 de julho, 2025 | Por: Agência O Globo

Três anos após morte do ex-ator, Gazolla expressa alívio pela morte do assassino de sua ex-esposa

Raul Gazolla relembra morte de Guilherme de Pádua
Raul Gazolla relembra morte de Guilherme de Pádua — Foto: Reprodução/Infoglobo

Três anos após a morte do ex-ator Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, em 1992, Raul Gazolla, viúvo de Daniella, voltou a comentar o caso. Em entrevista recente, ele afirmou ter sentido alívio com a morte de Pádua.

À “Veja”, Gazolla relembrou o dia em que o assassino morreu, em 2022, vítima de um infarto:

“Eu agradeci ao universo e disse: ‘poxa, o mundo respira melhor hoje’. Partiu alguém que nem deveria ter nascido. Assim como acredito que esses assassinos, psicopatas, pessoas doentes […] não podem conviver na sociedade, têm que ter prisão perpétua. Mas aqui a gente não tem nem pena de morte. Não sei se houvesse pena de morte os crimes seriam menos, não acredito nisso. Mas acredito que se elimina um perigo da sociedade quando se condena um assassino confesso, com nível de psicopatia”.

O crime cometido por Guilherme e que chocou o Brasil ocorreu na noite de 28 de dezembro de 1992. A atriz e bailarina foi morta por Guilherme e sua então esposa, Paula Thomaz. À época, Daniella e Guilherme contracenavam na novela “De corpo e alma”, da Rede Globo, escrita por Gloria Perez, mãe da atriz.

Daniella tinha deixado o estúdio no Rio, onde gravara cenas da produção, em seu carro, e foi seguida por Guilherme e Paula, dentro de um Santana. Horas mais tarde, Daniella foi encontrada morta num terreno baldio perto da Rua Cândido Portinari, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, com 16 perfurações no peito e no pescoço. Guilherme chegou a consolar Gloria Perez por telefone, mas o crime acabou descoberto.

O ex-ator foi condenado a 19 anos de prisão. Mas, sete anos depois, em 1999, deixou o presídio, na época em condicional. Em liberdade, tornou-se pastor e atuante nas redes sociais.

Na época do crime, Raul e Daniella eram casados. Eles se conheceram em 1989 e, dois anos depois, se casaram.


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