Calendário de pagamento do PIS 2025 para os nascidos em janeiro
Calendário de pagamento do PIS/Pasep em 2025 começa em 17 de fevereiro para os nascidos em janeiro
DXY, que mede a moeda frente a uma cesta de outras seis divisas, operava no maior patamar desde setembro de 2022; Bolsa de Tóquio cai mais de 1,5%
O dólar disparou no início do pregão das bolsas asiáticas, e as ações miravam o negativo após o presidente dos EUA, Donald Trump, cumprir sua ameaça de impor tarifas gerais de 25% sobre o Canadá e o México e de 10% sobre produtos chineses a partir de terça-feira, provocando promessas de retaliação.
A moeda americana avançava contra a maioria de seus principais pares: frente o dólar canadense, subia 1,32%; ao peso mexicano, a moeda americana valorizava 2,66%. Em Tóquio, o índice Nikkei 225 desvalorizava 1,6% na abertura dos negócios da segunda-feira.
Os mercados em todo o mundo devem abrir estressados nesta segunda-feira, pontua Tony Volpon, ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central.
Para ele, investidores devem apostar no movimento conhecido como fly to quality, onde investidores se desfazem de investimentos em renda variável, considerados ativos de maior risco, para aplicações seguras, como a renda fixa americana. Isso pode fortalecer o dólar em todo o mundo, com possibilidade de reverter a desvalorização seguida de duas semanas que ocorreu no câmbio por aqui.
— A extensão dessas quedas (em Bolsas) serão moderadas se de fato os canadenses e mexicanos sentarem para negociar. Num primeiro momento haverá expectativa que isso pode ser resolvido de maneira que as tarifas possam ser devolvidas ou zeradas, mas, se isso não for resolvido permanecer como estão, será um choque negativo para todo o globo — afirma.
Para Volpon, apesar das “contratarifas” apresentadas, os países vizinhos devem caminhar para achar um denominador comum. Isso porque ambos possuem grande dependência do mercado americano e, em caso de ‘briga’, a recessão pode ser iminente:
— 25% do PIB mexicano vai para os EUA. Se esses países não negociarem, vão sofrer fortes recessões em questão de meses. Se ficar claro que não vão ceder e tentarem brigar com os americanos, os 25% podem virar 50%. E aí vem inflação, com forte desvalorização das moedas. Por tabela, isso pode ‘pegar’ o real — diz o ex-diretor do BC. Uma desaceleração no crescimento internacional somada ao fortalecimento do dólar podem contribuir com uma desvalorização do real.
Por volta de 22h em Brasília, o índice DXY, que mede a moeda frente uma cesta de outras seis divisas, operava no maior patamar desde setembro de 2022. Os índices futuros das ações americanas caíram mais de 2%, enquanto as ações australianas recuaram 1,8%. O petróleo, por outro lado, registrava alta.
A rápida escalada das tensões comerciais está impulsionando uma busca por ativos de proteção, em meio à crescente incerteza sobre inflação, políticas de flexibilização dos bancos centrais e os próximos passos de Trump.
Embora o presidente tenha prometido amplas tarifas comerciais desde sua vitória eleitoral em novembro, para combater problemas como imigração ilegal e drogas ilícitas, os indicadores vinham diminuído a pressão de um Trump rígido na questão tarifária.
No Brasil, o câmbio caiu 5,54% em janeiro, no melhor mês para a desvalorização do dólar desde junho de 2023. Em 2024, a divisa subiu 27,35%, saltando dos R$ 4,85 e encerrando o ano aos R$ 6,17.
“O mercado precisa reprecificar estruturalmente e de forma significativa o prêmio de risco da guerra comercial”, escreveu George Saravelos, chefe de pesquisa de câmbio do Deutsche Bank, em um relatório a clientes.
Saravelos destacou que as tarifas anunciadas no fim de semana foram aproximadamente três vezes maiores do que o previsto. “Para Canadá e México, vemos esse choque comercial — se sustentado — como economicamente muito mais severo do que o Brexit foi para o Reino Unido, e esperamos que ambos os países entrem em recessão nas próximas semanas.”
Ainda na sexta, o S&P 500 reverteu os ganhos da abertura e terminou o dia em desvalorização de 0,5% após o anúncio da Casa Branca. O dólar subiu contra as principais moedas e os rendimentos dos Treasuries de 10 anos, títulos do Tesouro americano, subiram. O Bitcoin recuou.
O fortalecimento do dólar reflete a aposta de que as tarifas devem causar pressões inflacionárias e manterão os juros elevados nos EUA, ao mesmo tempo em que prejudicarão mais as economias estrangeiras do que a americana, reforçando o apelo do dólar como um “porto seguro”.
Moedas estrangeiras tendem a se enfraquecer à medida que a demanda dos EUA por importações mais caras diminui.
Os investidores estão atentos a grandes oscilações nas bolsas, especialmente em setores mais expostos a uma guerra comercial. Um índice do banco suíço UBS com ações vulneráveis às tarifas propostas caiu quase 4% na sexta-feira, diante do temor de que os impostos aumentem a inflação e pressionem os lucros das empresas.
Montadoras como General Motors e Stellantis, que possuem cadeias globais de suprimentos e forte exposição ao México e ao Canadá, podem ser impactadas significativamente. Fabricantes de veículos elétricos como Tesla e Rivian também podem sofrer os efeitos das tarifas. As menções à palavra “tarifas” já estão disparando nas teleconferências de balanços.
Durante o fim de semana, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou uma tarifa retaliatória de 25% sobre US$ 107 bilhões em produtos americanos. A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, também prometeu medidas de retaliação, embora esteja conduzindo as relações com os EUA “dia após dia”. A China, por sua vez, declarou que adotará “contramedidas correspondentes” e prometeu levar o caso à Organização Mundial do Comércio.
Na Ásia, os mercados estarão atentos às vendas do varejo na Austrália para avaliar o consumo e ajustar expectativas sobre a política monetária do Banco Central australiano. Além disso, o índice gerente de compras (PMI) de manufatura Caixin da China será acompanhado de perto para indicar os passos da segunda maior economia do mundo.
No mercado de commodities, o petróleo subiu quase 4% no início das negociações, impulsionado pelo impacto da tarifa de 10% sobre as importações de energia do Canadá pelos EUA.
(com Bloomberg News)
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