VARIEDADES
Rebeca Andrade relembra críticas de que ‘sucesso subiu à cabeça’ e fala de desistência de aposentadoria: ‘Outro cenário’
22 de novembro, 2024 / Por: Agência O GloboMaior medalhista olímpica do país estava sofrendo com lesões, mas já está focada na preparação para Los Angeles, em 2028
Maior medalhista olímpica do Brasil, Rebeca Andrade chegou a cogitar se aposentar da ginástica após as Olimpíadas de Paris, este ano. A atleta, de 25 anos, disse ter vivido turbulências na vida pessoal, assim como estava sofrendo com lesões. Mas o desempenho excelente nos últimos jogos e o apoio de amigos, e do público, a fez mudar de ideia. Agora, ela está focada nos treinos. Afinal, Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028, é logo ali.
“A ginástica é um esporte que exige muito da gente, do corpo e, por conta das lesões, eu tenho sentido muitas dores. Faz parte da vida, uma hora tem que encerrar. Eu tinha passado por um período difícil na parte pessoal e tudo foi encaminhando para que depois da Olimpíada de Paris eu fosse encerrar. Mas tive um outro cenário e eu vou continuar. (…) Isso transforma a gente, mostra a nossa força, a nossa capacidade e tem dores que valem a pena. Por mais que a ginástica seja um esporte difícil, ela também me traz muitas alegrias. Sou grata, tudo que eu conquistei é por conta dela”, refletiu Rebeca em entrevista à revista “Caras”.
Em meio a esse processo quase público de reflexão sobre deixar ou não a modalidade, a paulista também sofreu críticas. Ela se chateou ao ler que “o sucesso subiu à cabeça”.
“Tem pessoas que não conhecem a gente, não cem por cento, no íntimo e, às vezes, podem ter uma impressão errada. Isso vai acontecer muito, eu já entendi. Sou uma pessoa que se conhece muito. Graças a Deus, à minha psicóloga, à minha família e às pessoas que estão diariamente comigo e eu sei que isso não aconteceu. Mas, quando a gente escuta, chateia. É muito ruim você ouvir algo sobre você que não é verdade. E foi importante eu ter colocado para fora porque vi que não fui a única que escutou isso, outras pessoas compartilharam suas experiências, se identificaram e ficaram felizes por ver que eu sou humana, que me chateio, que as coisas doem e batem igualmente em todo mundo”.