
Santa Maria recebe ação de acolhimento da população em situação de rua nesta quinta (11)
Abordagem está prevista para passar por três pontos na região administrativa
Centro de referência, que funciona no Hran, atende 2 mil pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos Miguel, um bebê esperto que adora brincar com objetos coloridos, é uma das 2 mil pessoas atendidas pelo Centro de Referência em Síndrome de Down (CrisDown), que funciona no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O centro existe há …
Continue reading “Rede pública oferece atendimento especializado para síndrome de Down”
Centro de referência, que funciona no Hran, atende 2 mil pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos
Miguel, um bebê esperto que adora brincar com objetos coloridos, é uma das 2 mil pessoas atendidas pelo Centro de Referência em Síndrome de Down (CrisDown), que funciona no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O centro existe há nove anos, oferecendo atendimento gratuito, e ganhou, em abril deste ano, uma sede nova toda planejada para atender as necessidades do público. Os recursos vieram de emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa, tendo sido o projeto arquitetônico elaborado sem custos.
Muitas crianças como Miguel chegam ao centro encaminhadas pelo hospital onde nasceram, enquanto outras vão para o CrisDown mais tarde. Algumas pessoas são atendidas já na fase adulta. De acordo com a coordenadora do centro, Carolina Vale, não há lista de espera. Todos que entram em contato por meio do WhatsApp (61) 99448-0691 são acolhidos.
Miguel foi atendido, na semana passada, em uma sessão de shantala conduzida pela terapeuta ocupacional Roberta Vieira. Tranquilo e relaxado, ele era acompanhado pelos pais e pela irmã de 15 anos.
“A shantala propicia muitos benefícios para os bebês, como a consciência corporal. No caso dos bebês com síndrome de Down, devido à hipotomia muscular que eles têm e a frouxidão nos ligamentos, a shantala melhora o tônus, a coordenação motora e a consciência do corpo, além de auxiliar no estreitamento do vínculo, pois muitas vezes não é fácil”, explicou Roberta.
Maurício Machado, pai de Miguel, enquanto fazia massagens no filho, lembrou que no início realmente não foi fácil. “A massagem é sempre boa. O CrisDown nos ensinou muito. Nós já tínhamos uma criança que nasceu sem nenhum problema, a Isabela, hoje com 15 anos. Quando soubemos que teríamos uma criança com Down ,foi um choque, mas hoje é só amor”, explicou.
“O desenvolvimento do bebê na fase até dois anos é uma enorme janela de oportunidades, com várias sinapses se formando, crescimento neuronal gigante. É nesse momento que temos que chegar e investir, empoderar a família, acreditar nessa criança”Carolina Vale, coordenadora do CrisDown
O centro conta com 30 profissionais, entre fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, pediatras, hebiatras, clínica médica, cardiopediatra, neuropediatria e ortopedia. “A pessoa interessada no atendimento deve entrar em contato por WhatsApp e nós marcamos o acolhimento, que antes acontecia uma vez por mês. Hoje é semanal, todas as sextas-feiras pela manhã”, explica Carolina.
“A síndrome de Down tem algumas particularidades às quais a gente fica mais atenta. O desenvolvimento do bebê na fase até dois anos é uma enorme janela de oportunidades, com várias sinapses se formando, crescimento neuronal gigante. É nesse momento que temos que chegar e investir, empoderar a família, acreditar nessa criança”, explicou Carolina.
A coordenadora disse, ainda, que o cuidado é centrado não só na criança. “A família recebe assistência psicológica também. Temos o grupo dos adolescentes que recebem atendimento psicológico, já que essa não é uma fase fácil para eles”, pontuou.
Eliane Dourado, mãe de José, de 4 anos, comemora a conquista mais recente do filho, começar a andar. O menino ingressou no CrisDown com dois meses. “É um serviço humanizado. Os profissionais daqui conhecem as peculiaridades da síndrome de Down, as comorbidades de alguns. É um atendimento muito especializado. Gostaria que existissem centros em outras regiões administrativas”, afirmou. A construção do novo centro foi possível graças a recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa e projeto arquitetônico doado.
Abordagem está prevista para passar por três pontos na região administrativa
Detran-DF fará intervenções nas proximidades do Parque Burle Marx
Manifestações por escrito podem ser encaminhadas por meio de formulário disponível no site do PDTU
Programa da Secretaria de Justiça e Cidadania amplia rede de cuidado à população idosa e já beneficiou mais de 10 mil pessoas