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Reeleito, prefeito ajudou Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense a experimentarem diferentes avanços em ideias de estádio e infraestrutura
O terceiro mandato de Eduardo Paes à frente da Prefeitura do Rio de Janeiro foi marcado por laços estreitos com os principais projetos dos quatro grandes cariocas. Nos últimos anos, as diretorias de Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense — assim como clubes de menor expressão, como Portuguesa, Bangu, Campo Grande e Madureira — viram sonhos antigos avançarem no caminho de se tornar realidade, graças ao prefeito, que venceu novamente o pleito municipal, com 60% dos votos no primeiro turno. A nova etapa da gestão deve seguir marcada por aproximações.
O projeto mais avançado é o da reforma de São Januário, que o Vasco pretende começar no início de 2025 e ficar pronto em 2027. O processo de aprovação do potencial construtivo foi tocado a dedo por Paes. Inclusive, não há grandes alterações causadas pela reeleição, pois o trâmite já passava pela Câmara de Vereadores.
O município trabalha junto do clube para definir em qual área será possível aplicar os recursos, para modernização e ampliação do estádio quase centenário.
— Está andando bem e, agora, depende de vender o potencial construtivo, fazer virar dinheiro para iniciar a construção. Com isso na mão, está fora da alçada da Prefeitura e da Câmara — explica Guilherme Schleder, Secretário municipal de Esportes do Rio.
São Januário, porém, não foi a única grande notícia saída do primeiro mandato desta nova gestão. Sua reeleição significou uma boa notícia para o Flamengo, que terá avanços garantidos no processo de construção de seu estádio próprio — o clube espera inaugurar no fim de 2029. Figura considerada chave em todo o processo, desde antes da desapropriação do terreno do Gasômetro, Paes levará adiante os trâmites políticos para a obra.
Segundo o Blog do Diogo Dantas, do GLOBO, ele precisará mandar um projeto de lei para a Câmara dos Vereadores, onde conseguiu maioria neste pleito, com 28 dos 51 parlamentares. O crivo permitirá alterar o gabarito e o plano diretor da região, para que o estádio seja construído.
— Eduardo (Paes) pressionou para acontecesse o mais rápido possível, e a posse do terreno foi dada. A fluidez da história também deve ser rápida — projeta Schleder: — Cabe ao Flamengo entrar com as licenças ambientais. O projeto de dois anos é um pouco otimista, mas depende também da gestão que o clube vai eleger.
O Nilton Santos foi outra praça que mudou de rumo. Principalmente, pela passagem da concessão — que vai até 2051 —, do Botafogo associativo para a SAF, liderada por John Textor. Porém, mesmo com mais liberdade para pensar em melhorias estruturais, como implementação de restaurantes e espaços de hotelaria, o alvinegro vê duas questões pendentes.
A primeira é a chance de transferência da pista de atletismo da Rio-2016 para outro local, para que haja uma aproximação da arquibancada com o campo. A segunda diz respeito à intenção de Paes em ceder um espaço para que o clube construa um novo Centro de Treinamento. As duas ainda estão longe de soluções.
— Houve uma pressão grande por parte dos atletas olímpicos, que vieram falar comigo para manter — lembra Schleder sobre a pista, antes de completar sobre o CT: — Houve a suposição de que aconteceria, mas ainda não existe terreno que a Prefeitura possa doar ao Botafogo. Nenhum apresentado até agora atendia ao desejo do clube.
Quanto ao Fluminense, a reeleição de Paes pode ser responsável pelo passo final do projeto de lei que viabiliza a venda do potencial construtivo de Laranjeiras, importante para as obras de finalização do CT Carlos Castilho, a reforma da sede social, e a restauração e modernização do Estádio Manoel Schwartz (shows, eventos e jogos menores). Recentemente, uma reunião entre o prefeito, Carlo Caiado (presidente da Câmara) e a diretoria tricolor foi realizada para determinar últimos ajustes.
Para que a venda do potencial construtivo seja autorizada, a Prefeitura precisa dar uma autorização especial para encaminhar o projeto de lei à Câmara, indicando o valor potencial a ser vendido e em qual área da cidade será utilizado. Seguindo todos os trâmites legislativos, a tendência é que o projeto possa ser aprovado ainda em 2024.
— É um terreno mais nobre. O prefeito só não vai deixa fazer um novo estádio, mas sim levantar o dinheiro para a reforma do complexo. Mas há muita especulação. Ainda falta o projeto ser enviado para melhor entendimento — diz Schleder.

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