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Prefeito enviou à Câmara Municipal um projeto de reforma administrativa que prevê pastas para próximo mandato
Em meio à discussão sobre o secretariado de Belo Horizonte, o prefeito Fuad Noman (PSD) formalizou nesta quarta-feira seu interesse em criar quatro novas pastas — Segurança Alimentar e Nutricional, Mobilidade Urbana, Administração Logística e Patrimonial e Secretaria-Geral. Atualmente, sua administração conta com 14 secretarias, número que passaria a 18.
Nesta manhã, o prefeito enviou à Câmara Municipal um projeto de reforma administrativa para que a nova estrutura seja avalizada pelo Legislativo. Hoje, esses assuntos são tocados por subsecretarias. A proposta também prevê a criação de novos cargos (na educação, 200 viram 380) e de uma regional. Atualmente, a cidade é dividida em nove administrações e, com o novo texto, passaria a ter o Hipercentro, que hoje pertence a Centro-Sul. O impacto dessas mudanças na folha de pagamento é de R$ 49,9 milhões.
Como o Globo noticiou, o secretariado do próximo governo já é discutido nos bastidores e os cargos são disputados por todos os partidos que o apoiaram — entre eles, o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se coloca como opção para assumir pastas, inclusive estratégicas.
O PT não é a única legenda que tem buscado espaço no governo em retribuição ao apoio a Fuad nas eleições. A coligação do prefeito reuniu PSD, Solidariedade, União Brasil, PRD, Agir, Avante e a federação PSDB-Cidadania. Todos devem ser contemplados. No segundo turno, partidos de esquerda aderiram à campanha: PT, PSB, PSOL e PV.
A expectativa é de que a sigla com maior poder seja o União Brasil, responsável por indicar o vice eleito, o vereador Álvaro Damião. O próprio vice deve assumir a Coordenadoria de Relacionamento com as Vilas e Favelas, anunciada por Fuad na segunda-feira durante entrevista à Radio Itatiaia:
— Passei a visitar todas as vilas e favelas, as ocupações, ouvimos muito. Uma das reclamações maiores era a falta de interlocução com a prefeitura. O trabalho nós fazíamos, todos reconhecem as melhorias, mas eles querem mais coisas, ações e demandas que não entendemos. (…) Estamos criando uma coordenadoria de relacionamento com as vilas e favelas. O embaixador será o nosso vice, Álvaro Damião.
Com maior representatividade na Câmara dos Deputados entre os partidos da aliança, o União Brasil ajudou o prefeito a ter o segundo maior tempo de televisão entre os candidatos mineiros. Fuad teve dois minutos e 34 segundos, nove segundos a menos que Bruno Engler (PL).
Na avaliação da campanha, a propaganda eleitoral foi determinante para a vitória, uma vez que o prefeito amargava forte desconhecimento na capital e tinha cerca de 9% das intenções de voto em agosto, antes do início da propaganda eleitoral gratuita. O União Brasil também contribuiu financeiramente com R$ 7,5 milhões. A quantia é maior que a destinada pelo próprio partido de Fuad, R$ 5 milhões.
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A matéria recebeu relatório favorável do presidente do colegiado, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).