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Voto passará por pedido de vista antes de ser votado. Comissão tem protestos de militantes de esquerda
O deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), relator no Conselho de Ética da Câmara do processo que acusa o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) de quebra de decoro parlamentar, pediu a cassação do parlamentar. Glauber chutou um militante do MBL (Movimento Brasil Livre), em abril de 2024, em meio a uma discussão.
O voto de Paulo Magalhães ainda passará por vista, já que um dos parlamentares deverá pedir a analise do processo antes da votação. Se for aprovado na comissão, o pedido de cassação ainda precisa passar pelo plenário da Casa.
Militantes de esquerda, do PSOL, PCB e sindicatos estão presentes na comissão e protestam contra o voto do relator. Uma das defensoras de Glauber chamou o relator de “desgraçado”, enquanto outro militante gritou “capacho do Lira”. Em seguida, um grupo começou a gritar “Glauber fica”. O deputado Glauber precisou se levantar para pedir calma.
“Diante das provas produzidas nos autos, verifica-se que o representado [deputado Glauber Braga] extrapolou os direitos inerentes ao mandato, abusando, assim, das prerrogativas que possui. Portanto, é imperioso admitir que o representado, com seus atos, efetivamente incidiu na prática da conduta, sendo cabível, no caso sob exame, a sanção da perda do mandato”, diz o relatório.
Braga e o militante Gabriel Costenaro discutiram dentro das dependências da Câmara. Houve empurrões e chutes do parlamentar contra o militante. O deputado Kim Kataguiri (União-SP) também estava presente.
Na ocasião, a discussão seguiu para o exterior da Câmara e precisou ser apartada por policiais legislativos, que conduziram os dois para prestar depoimento no Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara.
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