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“Cinco estrelas”, “maravilhoso” e “excepcional”: unidade criada como hospital de campanha para a covid-19 em 2021 registra 86% de avaliações positivas
“Estou em um cinco estrelas, tirei férias.” É até difícil acreditar, mas é em um hospital da rede pública que Bianca Andrea, 50 anos, está “hospedada”. Internada há 20 dias para tratar de um problema na coluna, ela é só elogios ao Hospital Cidade do Sol (HCSol), no Sol Nascente: “É maravilhoso, nunca fui tão bem tratada quanto estou sendo aqui. A equipe médica, enfermeiros, pessoal da limpeza, alimentação… todo mundo é top”.
O relato de Bianca personaliza uma avaliação que a unidade já tem em números: o hospital — que, neste domingo (9), celebra um ano sob a gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) — tem um índice médio de satisfação de 86%.
A unidade nasceu em 2021, para atender exclusivamente casos de covid-19 da região Oeste de saúde — formada por Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia. Depois, chegou a funcionar um tempo como hospital de campanha para a dengue, até ser assumido pelo IgesDF em 9 de fevereiro do ano passado. Hoje, com 60 leitos à disposição e cerca de 230 funcionários, ele opera no esquema de “porta fechada”, ou seja, recebe pacientes encaminhados de outras unidades, dando vazão aos atendimentos na rede pública de todo o DF.
“Ele tem que ser direcionado. A Secretaria de Saúde tem um portal, o paciente [quando internado em qualquer unidade] é inserido lá, onde estão todos os seus dados clínicos, as suas condições. A gente avalia o relatório e recebe o paciente aqui na instituição. Já recebemos cerca de 6 mil solicitações, então nós conseguimos dar uma grande vazão”, explica o gerente do HCSol, Flávio Amorim.
Durante essa avaliação, a equipe planeja não apenas como vai receber o paciente, mas todo o percurso até a saída dele da unidade. “Você vai entender o que paciente precisa, qual é o cuidado e a programação dele. Você não pode entrar no hospital e não saber a hora que vai sair. Muitas vezes, o acompanhante vem e fica perdido. Então, quando ele olha no leito a informação do que falta para a alta, isso traz uma singularidade. Esse é o nosso objetivo”, aponta o gerente, que ainda acrescenta que o HCSol recebe “tudo o que o Iges tem de projeto”: “É um case de sucesso”.
Entre os projetos, estão atividades lúdicas com os pacientes — a exemplo da Tardezinha do HCSol — e as equipes da iniciativa Humanizar. “Além de fazer a pesquisa de satisfação, eles são responsáveis por ter esse relacionamento mais próximo com o paciente e levar para a gente todas as demandas. Eles fazem também o prontuário afetivo, que é uma pesquisa dos gostos do paciente, o que ele gosta de comer, o que gosta de ouvir, qual o apelido… Esse prontuário fica coladinho ao lado da cama e toda a equipe pode usar esses dados para ter um vínculo maior com o paciente”, conta Camila Alencar, coordenadora multiprofissional do HCSol.
Todas essas ações refletem em uma sensação de cuidado descrita tanto por pacientes quanto por seus acompanhantes. “Aqui eles são bem receptivos, sempre estão procurando saber, tentando resolver os problemas dos pacientes”, relata a cuidadora de idosos Mariana Reis, que já acompanhou vários internados na unidade. “É um pessoal que trabalha muito bem e trata a gente muito bem. Gostei muito daqui”, avalia a dona de casa Lucineide Pereira, que acompanhava o marido, Waldemar Quintino, 88 anos.
Internada para tratar uma pneumonia, Nair Silva, 89, ficou feliz ao receber alta, mas não deixou de elogiar o espaço, no qual ficou uma semana. “Gostei demais daqui”, afirma. “Maravilhosa [a estrutura], não conhecia. Estávamos no Hospital de Brazlândia, quando nos transferiram para cá, eu nem sabia onde era. Aí a gente veio e é maravilhoso, todo mundo muito atencioso, muito cortês”, emendou a filha, Enildes Silva, que a acompanhou no período.
Até mesmo aqueles que são liberados para voltar para casa acabam voltando ao HCSol para visitar a equipe e os amigos que fizeram durante a internação. Caso do motorista Deivison Ramos, 48, que passou dois meses no local em um tratamento cardiológico. “Venho visitar o colega, o ambiente é bom e agradável”, pontua. “O atendimento para mim foi ótimo. A qualidade do serviço deles é excepcional”, arremata.
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