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Responsável por cerca de 70% da geração hídrica do país, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste atingiu 22,53% da capacidade
Os reservatórios das usinas hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste operam com apenas 22,53% de sua capacidade de armazenamento. Responsáveis por cerca de 70% da geração hídrica do país, os reservatórios registraram em agosto a pior média mensal de ocupação de toda a série histórica, iniciada em 2000.
De acordo com os dados do ONS (Operador Nacional do Sistema), em agosto do ano passado o índice era de 42,3%. Em 2001, ano em que o país enfrentou uma crise energética que levou ao racionamento de energia, o mês de agosto terminou com 23,4% de volume de água dos reservatórios.
Em julho deste ano, o ONS já havia registrado o menor patamar de armazenamento médio mensal obtido nas hidroelétricas das duas regiões, com 25,97%. Dentro do sistema, os volumes mais afetados são de Furnas, que atingiu 18,02%, da usina de Nova Ponte, com 12,16%, Emboracação, com 11,82%, e Itumbiara, com 11,36%.
Conta de luz
O país enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Além da escassez nos reservatórios das principais usinas hidrelétricas, as perspectivas de chuvas na região Sul não estão se concretizando. Para garantir o abastecimento de energia elétrica, o governo tem autorizado o acionamento de usinas termelétricas, que têm custo alto, provocando impacto na conta de luz.
Conta de luz da CEB — Foto: TV Globo/Reprodução
“Estamos vivendo um período muito ruim de hidrologia. Nos últimos 12 meses, os reservatórios do país registraram um terço de água a menos do que normalmente recebem. Isso equivale a duas vezes e meia a geração média de Itaipu”, afirma Roberto Brandão, pesquisador senior do Gesel (Grupo de Estudos do Setor Elétrico), da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Brandão explica que o Brasil, que é dependente de energia hídrica, vem de uma sequência de nove anos de hidrologia ruim, em que os reservatórios nunca se recuperaram. Mas este é o pior ano, porque começou já com os reservatórios vazios, além de seca acentuada em todas as regiões.
Para ele, o país está fazendo o que é possível, aumentando oferta, importando energia da Argentina, flexibilizando as restrições hídricas. “A dimensão da crise hidrológica é de um tamanho que mesmo com folga, os sistemas não estão preparados para encarar. O governo está tentando criar condições para que haja redução de consumo e permitir melhor situação para o próximo ano. Se tudo der certo, não teremos racionamento, mas o ano que vem já começa com situação preocupante”, avalia o pesquisador da UFRJ.
Nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou que o programa de redução voluntária para consumidores residenciais começará a partir de 1º de setembro. Os detalhes de como vai funcionar ainda não foram divulgados, mas haverá descontos nas contas de luz de consumidores residenciais que economizarem energia elétrica.
O governo também decretou a redução compulsória do consumo de eletricidade na administração pública federal. Órgãos e entidades deverão reduzir entre 10% a 20% o consumo de eletricidade de 1º de setembro a abril de 2022. Os órgãos deverão apresentar justificativas em casos em que não conseguirem atingir a meta de redução.
Outra medida é o programa similar de redução voluntária do consumo de energia para grandes consumidores, como as indústrias. Em contrapartida, as empresas vão receber compensações financeiras.
“Esse vai ser o momento importante para conscientizar a sociedade para reduzir os gastos urbanos e também em todos os setores da cadeia produtiva porque nós temos mais dois meses e meio de muita complexidade e os nossos reservatórios estão muito abaixo”, afirma Tirso Meirelles, vice-presidente da Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo). Ele lembra que, além da crise hídrica, a agricultura também enfrentou este ano problema das geadas e o aumento do risco de queimadas.
Sistema interligado
O ONS afirma que conta neste período com o Sistema Interligado Nacional, que conecta os sistemas elétricos, por meio da malha de transmissão, transferindo energia e permitindo utilizar diversas fontes energéticas que compõem a matriz.
“Aliado a esse fato, todos os esforços técnicos e operacionais que estão sendo adotados são necessários para manter o fornecimento de energia elétrica para a população e para as atividades econômicas do país”, diz em nota o ONS.
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