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Investimento da ordem de R$ 24 milhões, desde 2019, ampliou a rede de proteção social em regiões estratégicas
Com a cesta básica tão cara, ter uma refeição pronta, de qualidade, por um preço acessível, nos dá tranquilidade.” O relato de Rosângela Maria de Souza, 66 anos, traduz o impacto do serviço prestado pelos restaurantes comunitários do DF na rotina da população. Frequentadora assídua da unidade do Sol Nascente, uma das mais recentes inauguradas por este GDF, a dona de casa é uma entre milhares de brasilienses que encontram nas refeições oferecidas pelos equipamentos a garantia da segurança alimentar.
Essa rede de proteção social, ampliada por este GDF, é uma das ações e obras que a Agência Brasília irá mostrar na série de reportagens Esta é a Nossa História, que levará o cidadão em uma viagem pelo Distrito Federal para conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade de pessoas e comunidades inteiras nestes últimos seis anos.
Inaugurado há dois anos, o restaurante comunitário do Sol Nascente serve, diariamente, 3,6 mil refeições, incluindo café da manhã, almoço e jantar – tudo por apenas R$ 2. A unidade é resultado de um investimento de R$ 5,2 milhões deste GDF e faz parte de uma política pública que já destinou mais de R$ 24 milhões desde 2019 para ampliar a rede de restaurantes em regiões estratégicas da capital, como Samambaia, Arniqueira e Varjão.
“Essa ampliação da atuação dos restaurantes comunitários nas áreas mais carentes das cidades e do Distrito Federal é muito importante para garantir o acesso à alimentação entre aquelas pessoas que mais necessitam”, ressalta o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “Mais do que apenas ampliar a quantidade de unidades, este GDF também se mostrou preocupado com a redução do preço das refeições: café da manhã, almoço e jantar por um preço que o governador Ibaneis Rocha, à época, cortou pela metade”.
Atualmente, o DF conta com 18 restaurantes comunitários, que servem uma média de 50 mil refeições diariamente para toda a população – 13 deles oferecem as três principais refeições do dia e abrem aos domingos e feriados. Do total de cafés, almoços e jantares servidos em todo ano passado, 900 mil se destinam exclusivamente às pessoas em situação de rua, para quem a alimentação sem custo é um direito estabelecido por este GDF desde 2020.
“Antes da pandemia, o governador Ibaneis colocou o combate à fome no centro da agenda de governo. A alimentação é uma necessidade básica e sem enfrentar este tema não é possível reduzir as desigualdades. Então, primeiro, reduzimos o valor das refeições. Depois, ampliamos o alcance, abrindo novos restaurantes comunitários em outras RAs”, detalha a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
Um dos braços de atuação do governo no combate à fome, os restaurantes comunitários têm contribuído para que a capital figure acima da média nacional de segurança alimentar. De 2018 a 2023, o DF viu um crescimento de 9,2% no índice de segurança alimentar, saltando de 67,3% (Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF) para 76,5% (Pnad-C) – superando o índice médio nacional de 72,4%.
O impacto do programa, contudo, não está apenas nos números expressivos, mas também na mudança concreta da qualidade de vida das famílias atendidas. “É um serviço de qualidade e uma economia muito boa não só para mim, mas para toda a população Tem muita gente que antes não tinha condições de comprar uma cesta básica ou algo para se alimentar e, agora, podem pagar R$ 2 para se alimentar”, avalia o motorista por aplicativo, Ribamar Viana, 63.
Do total de unidades em funcionamento, 13 oferecem café da manhã, almoço e jantar (Arniqueira, Itapoã, Gama, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia Expansão, São Sebastião, Sobradinho, Sol Nascente/Pôr do Sol, Varjão, Brazlândia e Santa Maria, unidade fechada para manutenção); e outras quatro (Ceilândia, Estrutural, Samambaia e Sol Nascente) servem café da manhã e almoço.
A expectativa é que todos passem a contar com as três refeições por R$ 2 e funcionamento diário, inclusive aos domingos e feriados, até 2026. Além da quantidade de refeições servidas diariamente nos equipamentos públicos, a qualidade também é prioridade.
Cada uma das unidades conta com uma Gerência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional (Gersan). São elas as responsáveis pela gestão e supervisão das atividades realizadas nos espaços públicos, além de garantir a qualidade dos serviços prestados no cumprimento das normas higiênico-sanitárias.
“Trabalhamos com alimentos selecionados, sempre garantindo um cardápio balanceado e seguro pensado para a saúde de cada usuário do restaurante”, explica a nutricionista Lídia Francisca da Silva, lotada no restaurante comunitário do Sol Nascente. (Fonte: Agência Brasília).
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