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Técnica utilizada permite que mosquito seja contaminado com o produto quando pousar nas paredes, minimizando o contato da população com os vetores
Local por onde circulam cerca de 650 mil pessoas por dia, a Rodoviária do Plano Piloto recebeu uma ação de combate à dengue neste domingo (22). A medida promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforçou a importância da prevenção contra o Aedes aegypti, mosquito que também transmite a zika e a chikungunya. Houve entrega de panfletos educativos para os cidadãos e pulverização de inseticida com a técnica de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) em paredes e superfícies do terminal.
Segundo o agente de Vigilância Ambiental em Saúde Anderson Leocádio, o BRI é uma estratégia da SES-DF para minimizar o contato das pessoas com vetores da dengue. “A Rodoviária do Plano Piloto é uma área estratégica para a aplicação desse produto, que tem poder residual alto, fixando na parede por um longo período. Ao repousar em locais que tiveram a aplicação do veneno, os vetores serão contaminados com o inseticida, indo a óbito”, explica. A substância foi pulverizada em todo o terminal, sobretudo em áreas próximas a banheiros, de convivência e colunas de espera de ônibus.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu ação de combate à dengue na Rodoviária do Plano Piloto neste domingo (22), com borrifação de inseticida e distribuição de materiais informativos à população | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF
As equipes da pasta também conversaram com a população sobre a importância de estar de olho nos focos dos mosquitos. “Aqui passam pessoas de todas as regiões administrativas e do Entorno. Com dez minutos, cada um pode dar uma olhada dentro de casa, ver se tem água parada, se tem algum mosquito escondido”, complementa Leocádio.
Assim que a vendedora ambulante Maria de Fátima Mesquita, 62 anos, recebeu o panfleto, já começou a leitura, verificando que está no caminho certo. Em casa, ela aplica as técnicas de combate: “Não tem água parada e estou sempre de olho no vaso das minhas plantas, não deixo acumular nada.”
A vendedora ambulante Maria de Fátima Mesquita diz que está alerta a cuidados em casa para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue
A diarista Maria da Conceição Freire, 54, também busca evitar qualquer possibilidade de dengue. “A pessoa tem que tomar atitude e vigiar a casa. É a ação mais importante que tem. Não tenho planta e meu quintal fica sempre limpo. O meu lixo é colocado na rua só no dia da coleta e não tem nada que possa acumular água, porque eu nunca peguei dengue, mas sei o quanto é ruim, então me cuido. Todos deveriam fazer isso”, frisa.
“A Rodoviária do Plano Piloto é uma área estratégica para a aplicação desse produto”, afirma o agente de Vigilância Ambiental em Saúde Anderson Leocádio
O trabalho de combate ao Aedes aegypti é contínuo. Em 2024, até a Semana Epidemiológica 50, foram realizadas 1.408.484 inspeções em imóveis, sendo 1.341.815 realizadas pelos agentes de vigilância ambiental, 25.957 pelos bombeiros e 40.712 pelo exército. Neste mesmo período foram realizados 268.896 tratamentos focais de imóveis.
O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos.
A diarista Maria da Conceição Freire destacou que a população precisa se comprometer com medidas preventivas contra o Aedes aegypti
→ Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados.
→ Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre.
→ Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção.
→ Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.
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