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Descarte irregular de lixo traz riscos sanitários ao Distrito Federal
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Na rede pública de saúde, a população tem as Unidades Básicas de Saúde como porta de entrada para a avaliação médica
Para alertar a população sobre algumas doenças, o calendário anual está pintado de diversas cores. No mês de março, uma delas é a azul, usada para conscientizar sobre a prevenção do câncer colorretal. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) indica que são cerca de 40 mil novos casos da doença por ano, o que torna esse tipo de tumor o terceiro que mais afeta a população. A enfermidade atinge o cólon e o reto, na parte final do intestino.
“Quanto antes for detectado, mais fácil o tratamento, maiores as chances de cura e melhor a sobrevida do paciente” – Nadja Nóbrega, referência técnica distrital de coloproctologia da Secretaria de Saúde
Os fatores de risco para desenvolvimento dessa doença envolvem obesidade, faixa etária acima dos 50 anos, histórico familiar para esse tipo de tumor maligno e ingestão de muitos alimentos processados. O diagnóstico precoce é o grande aliado no combate à doença, pois geralmente os pacientes apresentam sintomas só nos estágios mais avançados.
“Quanto antes for detectado, mais fácil o tratamento, maiores as chances de cura e melhor a sobrevida do paciente”, enfatiza a referência técnica distrital (RTD) de coloproctologia da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde, (SES),Nadja Nóbrega.
Ela destaca que os sintomas de alarme são alterações no hábito intestinal, ou seja, alternar diarreia e constipação, com dor abdominal e sangramento nas fezes; anemia sem causa aparente; massa palpável na barriga; perda de peso inexplicada e presença de fezes finas.
Tratamento
Na rede pública, a população tem, como porta de entrada para a avaliação médica, as unidades básicas de saúde (UBSs). “Diante dos sintomas suspeitos para câncer colorretal, serão solicitados exames que confirmem ou excluam o diagnóstico”, explica Nadja.
O principal exame é a colonoscopia, que pode detectar as lesões iniciais benignas, chamadas pólipos, e fazer sua retirada antes que evoluam para tumores malignos. Na rede pública, o procedimento é regulado em Panorama 3, ou seja, em lista única, seguindo critérios de prioridade no diagnóstico. “O câncer colorretal é prioridade máxima para a regulação”, informa a especialista.
Quando é feito o diagnóstico da doença, o paciente é novamente inserido no sistema de regulação, agora para consulta em proctologia ou oncologia. Na atenção secundária, ou atendimento hospitalar, ocorre o tratamento, que geralmente envolve cirurgia acompanhada ou não de radioterapia e ou quimioterapia.
Prevenção
Manter um estilo de vida saudável é fundamental na prevenção dessa e de outras doenças. Por isso, a preferência deve ser por alimentos ricos em fibras, prática de atividade física regular, evitar hábitos como o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, reduzir o consumo de carnes vermelhas, embutidos e defumados, além de manter uma rotina de cuidados médicos.
“O rastreamento da doença é feito anualmente com a realização da pesquisa de sangue oculto nas fezes, em pessoas na faixa etária entre 50 e 75 anos, mesmo não apresentando sintomas relacionados ao intestino”, destaca a médica. Pacientes com qualquer sintoma intestinal ou fatores de risco, como histórico familiar de câncer colorretal, devem buscar a UBS mais próxima para avaliação. Na ocasião, é importante relatar os sintomas ou fatores de risco para ser orientado sobre a conduta a ser seguida.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Agência Brasília* | Edição: Claudio Fernandes
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