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Especialistas avaliam o comportamento da nova versão do vírus que tem se disseminado pelo mundo
A nova variante do vírus da Covid-19 que tem se disseminado pelo mundo, chamada de XEC, foi identificada em três estados no Brasil. Ela é uma nova linhagem derivada da Ômicron e tem demonstrado uma vantagem em relação às outras cepas. Com isso, tem caminhado para se tornar prevalente nos países em que foi detectada.
A XEC foi identificada pela primeira vez no início de agosto, na Alemanha. Desde então, rapidamente outros lugares relataram a nova subvariante, com ao menos 35 países na Europa, nas Américas, na Ásia e na Oceania com registros até agora, de acordo com os dados do Gisaid, plataforma que reúne informações de vírus.
Nos Estados Unidos, segundo a última atualização do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), referente à semana passada, a XEC já representa 10,3% das amostras sequenciadas do vírus da Covid-19. Em meados de agosto, era menos de 1%.
No Brasil, a primeira detecção foi realizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras referentes a dois pacientes residentes da capital do Rio de Janeiro, diagnosticados em setembro. Logo depois, a XEC também foi identificada em amostras de agosto coletadas em São Paulo e de setembro, em Santa Catarina.
— O vírus continua evoluindo. Essa subvariante é uma recombinante, ou seja, o material genético é uma mistura de duas outras, a KS.1.1 e a KP.3.3. Isso acontece principalmente quando um hospedeiro é infectado por duas variantes ao mesmo tempo e ocorre essa mistura do material genético delas — explica o geneticista Salmo Raskin, fundador e diretor do Laboratório Genetika em Curitiba.
Ele conta ainda que a KS.1.1 e a KP.3.3, por sua vez, são cepas derivadas da JN.1, que é a prevalente hoje no Brasil, segundo a Fiocruz. A expectativa, portanto, é que a XEC não tenha um comportamento muito diferente das linhagens que a antecederam e provoque sintomas semelhantes aos de infecções anteriores, como febres, dores no corpo, fadiga, tosse e dor de garganta.
— Isso acontece porque a XEC não deixa de ser uma subvariante da Ômicron. Mas espera-se que ela circule mais, porque quando temos uma nova versão sempre temos algum escape de resposta imune, por isso a importância da vacinação atualizada — explica o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz e professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).
Raskin acrescenta ainda que “até o presente momento, não tem indicação de ela que cause quadro mais grave”: — O que realmente está se vendo é que ela consegue infectar mais, e sempre vai ter alguma nova variante que demonstra esse potencial — explica.
Ainda assim, mesmo que não provoque doença mais grave, é possível que se observe um aumento de casos de maior atenção em decorrência da XEC, lembra Croda: — Porque eventualmente essa circulação maior do vírus pode provocar mais casos e, consequentemente, um crescimento de hospitalizações.

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