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O Supercine Feminista começa nesta quinta-feira (21), com o intuito de fortalecer presença feminina no audiovisual e ampliar acesso à cultura na região
Com o objetivo de estimular o pensamento crítico, ampliar o acesso à cultura e fortalecer a presença feminina no setor audiovisual, o projeto Supercine Feminista inicia, na próxima quinta-feira (21), uma temporada de atividades gratuitas em São Sebastião. A programação inclui oficinas, sessões de cinema com pipoca e debates abertos à comunidade.
Idealizado pelo Movimento Cultural Supernova, o projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A primeira atividade será a oficina Cartografia Poética do Cinema Brasiliense, conduzida pela pesquisadora Pamela Arteaga, que apresentará um mapeamento das produções rodadas em Brasília entre 1956 e 2005.
Segundo Pamela, o Distrito Federal é um ambiente rico em aprendizados e cultura. “Brasília não é apenas cenário, mas personagem de narrativas que vão da utopia modernista às críticas sociais. Esse mapeamento revela como o cinema interpretou e reinventou a capital”, destacou.
As atividades são direcionadas à comunidade de São Sebastião, região do DF onde 52% da população são mulheres. A programação vai até outubro, com encontros que discutem a produção audiovisual brasileira e a igualdade de gênero. No dia 28, a doutora em linguística Jaqueline Coelho ministra a palestra “Representação Feminina no Cinema: Passado e Presente”. Já em setembro, a professora do Instituto Federal de Brasília Érica Letícia Ribeiro, cofundadora da Casa Luar, aborda o tema “Cinema e Literatura Feminista”.
Segundo estudo da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) em parceria com o Instituto +Mulheres, apresentado em Cannes (França) neste ano, a classe feminina ainda enfrenta obstáculos no setor audiovisual brasileiro. Embora representem 48% da força de trabalho técnico-criativa, as mulheres têm menos acesso a cargos de liderança, piores condições de trabalho e salários menores. Em média, recebem 76% do rendimento dos homens; e entre todos os grupos, as mulheres negras registram a menor média salarial, em torno de R$ 13.187,50.
Para a proponente do projeto, Roberta Santos, a iniciativa busca abrir caminhos para mudanças no setor. “Queremos criar espaços de diálogo onde as mulheres se sintam representadas e inspiradas a contar suas próprias histórias”, afirmou.
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