
Exceções do tarifaço de Trump representam 43% do valor total exportado aos EUA
Câmara Americana de Comércio calcula US$ 18,4 bi em produtos poupados
Aspiradores e microscópios reforçam análise de vetores e antecipação de medidas de controle de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika
Para fortalecer a vigilância ambiental em saúde e ampliar a capacidade de resposta às arboviroses e aos acidentes com animais peçonhentos, a Secretaria de Saúde (SES-DF) investiu quase R$ 140 mil na aquisição de novos equipamentos. Em julho, a Subsecretaria de Vigilância à Saúde recebeu 120 aspiradores entomológicos e 20 microscópios estereoscópios binoculares que vão reforçar as ações de campo e os trabalhos laboratoriais de identificação e monitoramento de vetores em todo o Distrito Federal.
“Essa aquisição é inédita. Antes, utilizávamos equipamentos emprestados pela Universidade de Brasília [UnB]. Agora, com nossos próprios aparelhos, será possível ampliar as ações de campo, especialmente nas investigações de casos, como a febre amarela e a dengue”, explica a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira.
Os aspiradores entomológicos — 30 grandes, 30 pequenos e 60 de sucção oral — permitem a captura de mosquitos adultos, como o Aedes aegypti, em ambientes residenciais e áreas abertas, facilitando o monitoramento. Essa coleta é o primeiro passo para implementar a vigilância entomovirológica, ou seja, o processo de detecção, por meio de exames, da circulação de arbovírus nos insetos.
“O mosquito adulto costuma se esconder embaixo de camas e atrás de cortinas. Com os aspiradores, nossos agentes conseguem capturá-los rapidamente durante as visitas domiciliares. Esses insetos são levados ao laboratório para identificação”, explica o biólogo da SES-DF Israel Moreira.
Com a chegada dos novos equipamentos, a SES-DF também poderá acompanhar melhor a eficácia de tecnologias como as estações disseminadoras de larvicidas. Até então, o monitoramento era limitado à análise de larvas e ovos coletados em criadouros. Agora, será possível observar também a infestação com os dados relativos aos mosquitos adultos.
Além dos aspiradores, a pasta adquiriu 20 microscópios estereoscópios binoculares, que serão distribuídos entre o laboratório central da Dival e os núcleos regionais. Esses equipamentos são essenciais para a análise tridimensional de pequenos organismos, como larvas, mosquitos, carrapatos e escorpiões, garantindo mais precisão na hora de identificá-los.
Moreira afirma que os novos microscópios (também chamados de lupas) são peças-chave na vigilância. “Eles nos ajudam a identificar corretamente as espécies, avaliar riscos à população e mapear a presença de animais peçonhentos em diferentes regiões do DF”. Em outubro, está prevista a entrega de mais 13 microscópios.
*Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Câmara Americana de Comércio calcula US$ 18,4 bi em produtos poupados
Banco interrompe ciclo de aumento da Selic após sete altas
Oportunidades buscam candidatos com ou sem experiência em diversas regiões administrativas. Interessados devem cadastrar currículo por aplicativo ou presencialmente
No ano passado, as contas públicas registraram um déficit de R$ 67,3 bilhões