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Saúde do DF cria comitê de emergência para discutir casos de varíola do macaco

29 de julho, 2022

Distrito Federal tem 16 casos confirmados e 40 suspeitos da doença Laboratório Central A8SE A Secretaria de Saúde anunciou nesta sexta-feira (29) a criação do […]

Saúde do DF cria comitê de emergência para discutir casos de varíola do macaco
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Distrito Federal tem 16 casos confirmados e 40 suspeitos da doença

Laboratório Central

A8SE

A Secretaria de Saúde anunciou nesta sexta-feira (29) a criação do Comitê Operacional de Emergências (COE) Monkeypox, que vai concentrar esforços para o combate à varíola do macaco no Distrito Federal. O grupo deve se reunir na próxima semana.

Há uma semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência global de saúde para tentar conter o surto da doença. Este é o mais alto nível de alerta. A medida alerta para a necessidade de uma resposta internacional coordenada, para que governos adotem ações integradas.

Nos últimos dias, com o avanço dos diagnósticos, o DF adotou outras mudanças na estratégia de contenção da varíola do macaco. Uma delas foi habilitar o Laboratório Central (Lacen-DF) para processar as amostras coletas em testes para diagnóstico da doença. A unidade tem capacidade de realizar 96 exames por semana.

A expectativa é de que a alteração acelere em uma semana a definição dos resultados. A previsão é de que as coletas sejam encaminhadas ao Lacen a partir desta segunda-feira (1º). Antes, os exames eram remetidos a um laboratório de referência na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A Saúde também pretende aperfeiçoar o plano de contingência, e reservar leitos no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para tratar os pacientes mais graves acometidos pela infecção. Segundo a secretaria, 16 casos foram confirmados no DF e outros 40 estão sob investigação. Todos são homens entre 20 e 39 anos.

Atualmente, o padrão de transmissão da varíola do macaco está associado com atividade sexual (95% dos casos), conforme mostrou um estudo publicado na semana passada no The New England Journal of Medicine, conduzido em 16 países. Mas a doença também se espalha pelo contato direto com as lesões na pele da pessoa infectada, objetos contaminados ou com fluidos corporais e secreções respiratórias.

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  • Fonte: BRASÍLIA | Jéssica Moura, do R7, em Brasília