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Secretaria de cultura investe de R$ 361 mil na proteção de acervos históricos

19 de agosto, 2021

Os sistemas de combate a incêndio do Museu do Catetinho, Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) e Memorial dos Povos Indígenas (MPI) acabam de ser […]

Secretaria de cultura investe de R$ 361 mil na proteção de acervos históricos

Os sistemas de combate a incêndio do Museu do Catetinho, Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) e Memorial dos Povos Indígenas (MPI) acabam de ser substituídos e modernizados

Com investimento de R$ 361.538,41, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) investe na segurança do patrimônio de três espaços memoriais fundamentais para a preservação da história e da cultura do DF. Os sistemas de combate a incêndio do Museu do Catetinho, Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) e Memorial dos Povos Indígenas (MPI) acabam de ser substituídos e modernizados. Além da reestruturação física, esses equipamentos tiveram os planos de incêndio, iluminação, sinalização e saídas de emergência autorizados pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF).

O secretário Bartolomeu Rodrigues comenta que o investimento em aquisição de sistemas de segurança evitará catástrofes que causam danos irreparáveis à história do Brasil, como foi o caso do incêndio na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, e do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

“Trata-se de melhorias e ações emergenciais em bens materiais de importância vital para a preservação da cidade.”

Atualmente fechados por conta da pandemia, o Catetinho será reaberto em setembro e MPI, em outubro, com a conclusão da troca do piso. O Museu Vivo segue aberto para visitação de sexta a domingo, das 10h às 16h.

À frente da supervisão das obras nos espaços culturais da Secec, a diretora de Gestão dos Espaços Culturais, Aldenise Melo considera que os bens materiais históricos são frágeis e que o investimento em prevenção é a única opção para evitar perdas imensuráveis.

“A preservação histórica cultural garante a perpetuação de nossa memória para as gerações futuras do Distrito Federal e do país”, completa.

ACERVO DE MADEIRA

Primeiro palácio do Distrito Federal, o Catetinho completa 65 anos, em 2021, e sua estrutura em madeira merece manutenção e cuidados constantes. O Palácio de Tábuas e seu anexo contam agora com iluminação de emergência adequada e rotas de fuga bem sinalizadas. Também foram instalados mais extintores de incêndio em toda a edificação. Para a adequação, a Secec investiu R$ 18.454,27.

Gerente do espaço, Artani Pedrosa revela que o espaço está na área de transição de duas vegetações, mata de galeria e a ampla paisagem do cerrado, afetada durante o período da seca, susceptível a queimadas. Em situações passadas, houve incêndios nessa região adjacente ao museu.

“Ter um bom sistema preventivo de incêndio salvaguarda o patrimônio e também as pessoas que circulam no museu, visitantes e servidores”, ressalta.

Outro espaço que conta a história da construção de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga recebeu as adequações necessárias para prevenir incêndios. A Secec investiu R$ 84.635,74 na aquisição de novos extintores, placas de sinalização de segurança contra incêndio, instalação de luminárias de emergência, troca da iluminação danificada, revisão nos quadros elétricos para novas instalações e limpeza geral da área externa.

CULTURA PROTEGIDA

O maior investimento foi no Memorial dos Povos Indígenas, R$ 258.448,40, com reforma mais ampla. O equipamento ganhou a instalação de abrigos para hidrantes internos, fornecimento e instalação de placas de sinalização de segurança contra incêndio, instalação de circuitos elétricos, instalação de central de alarme de incêndio, acionadores manuais endereçáveis, sirenes audiovisuais e instalação de luminárias de emergência com lâmpadas de LED. Além disso, foi construído um abrigo de alvenaria para conjunto de moto-bomba, e a instalação de corta-fogo e de corrimão simples com pintura.

David Terena, gerente do MPI, comemora a modernização do sistema de incêndio do espaço, por conta da grande relevância do acervo etnográfico, a maioria de materiais delicados como madeira, palhas e penas.

“Sem essa reforma, seguiríamos inseguros quanto a segurança do acervo histórico e de toda a documentação dos índios brasileiros. Aqui, temos a memória da cultura indígena do país”, orgulha-se Terena.

 

Informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa