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Organização alega que retorno da doença é motivado pela queda da coberta vacinal e também pode atingir a República Dominicana, Haiti e Peru RESUMINDO A NOTÍCIA Brasil está sob ameaça do retorno da poliomielite República Dominicana, Haiti e Peru também podem voltar a registrar a doença Ameaça é motivada pela queda da cobertura vacinal contra …
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Organização alega que retorno da doença é motivado pela queda da coberta vacinal e também pode atingir a República Dominicana, Haiti e Peru
A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) disse nesta quarta-feira (21) que o Brasil, República Dominicana, Haiti e Peru correm um risco muito alto de reintrodução da poliomielite, já que a cobertura regional de vacinas para a doença caiu para cerca de 79%, o menor índice desde 1994.
No início deste mês, a governadora de Nova York, Kathy Hochul, declarou uma emergência de desastre em uma tentativa de acelerar os esforços para vacinar os moradores contra a pólio depois que o vírus foi detectado em amostras de águas residuais coletadas em quatro municípios.
Cepas geneticamente semelhantes à de Nova York também foram achadas em Jerusalém, em Israel.
A ameaça atual não decorre do vírus selvagem, mas do próprio vírus atenuado usado em uma vacina oral contra a doença. Depois que as crianças são vacinadas, elas eliminam os vírus nas fezes por algumas semanas. Em comunidades pouco vacinadas, esse vírus pode se espalhar e sofrer mutação de volta para uma versão prejudicial.
No Brasil, não há registro de infectados desde 1989 e, em 1994, o país recebeu o certificado de erradicação emitido pela Opas/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde).
No entanto, nos últimos dez anos, a cobertura vacinal da poliomielite caiu de 96,5% (2012) para 61,3% (2021) no Brasil, um dado que acende o sinal de alerta, especialmente no momento em que a doença é detectada em alguns países.
“Vivemos no mundo de uma forma globalizada e, quando menos esperamos, podemos ter a reintrodução de um vírus que não circulava aqui no Brasil”, disse a infectologista e consultora de vacinas do Delboni Medicina Diagnóstica, da rede Dasa, Maria Isabel, em entrevista ao R7 em agosto deste ano.
Atualmente, o Ministério da Saúde comanda uma campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e multivacinação para atualização da caderneta de vacinação da criança e do adolescente menor de 15 anos — a fim de melhorar os indíces de cobertura vacinal —, mas os dados do DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) mostram que a adesão não foi animadora: ficou abaixo de 50%.
Em razão disso, a campanha foi prorrogada até o dia 30 de setembro.
Cinco motivos que estão levando à volta do sarampo e da poliomielite
Falta de percepção de risco: o que move, principalmente, uma pessoa a sair de casa para levar o filho para vacinar é a percepção de risco. Como se tratam de doenças que estavam erradicadas no país – a poliomielite está erradicada desde 1990 e o sarampo, estava desde 2016, voltando a ter registro este ano –, há uma falsa percepção de que não há risco de contrair essas doenças
Avalanche de notícias falsas: informações falsas sobre vacinas que geralmente circulam pelas redes sociais levam muitos a acreditar, erroneamente, de que os riscos das vacinas são maiores que os benefícios. O que não é verdade. Só a vacina é capaz de prevenir o sarampo e a poliomielite
Pronto-socorrização da pediatria: devido à crise econômica, muitos deixaram de ter convênio médico, tendo como única oportunidade de orientação de um pediatra para seu filho o atendimento em pronto-socorro. Há um aumento cada vez maior dos atendimentos de rotina em prontos-socorros. São justamente nesses atendimentos de rotina, que deveriam acontecer em consultório, que os pediatras orientam os pais sobre o calendário de vacinação que deve ser seguido de acordo com a idade da criança
Horários de funcionamento das UBS: o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS), que oferecem a vacinação, é realizado em horário comercial, mesmo em que os pais das crianças estão trabalhando. Muitos pais temem faltar ao trabalho para levar os filhos para vacinar e colocar seu emprego em risco
Vacina é vítima do próprio sucesso: outra questão que influencia na baixa adesão vacinal infantil é que o imunizante, de forma geral, se tornou vítima de seu próprio sucesso. O programa nacional de vacinação infantil levou à erradicação de muitas doenças, então as pessoas não estão mais acostumadas a ouvir sobre determinada doença e não têm interesse em tomar a vacina
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