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ABRAz articula resposta estratégica do Estado em congresso internacional, amanhã (17), na Opas/OMS

Diante do envelhecimento acelerado da população mundial e da crescente incidência de demência, especialmente em países de médio e baixo desenvolvimento socioeconômico, torna-se urgente discutir e planejar, junto a entidades públicas e privadas, governos em suas mais amplas esferas e a sociedade civil, um Plano Nacional de Demência. O primeiro passo nesse sentido foi dado com a sanção da Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e Outras Demências (Lei nº 14.878, de 4 de junho de 2024).
Com o intuito de fomentar essa discussão com o poder público, a Associação Brasileira de Alzheimer e Condições Relacionadas (ABRAz) realiza o 1º Seminário Internacional de Políticas Públicas em Demências, amanhã, 16 e sexta-feira, 17 de outubro de 2025, no auditório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), localizado no Setor de Embaixadas Norte, Lote 19, Brasília (DF), com início às 8h30. Com essa iniciativa, a ABRAz busca aprofundar as discussões que visam aprimorar a resposta de saúde pública à demência, na construção do Plano Nacional de Demência.
O evento conta com nomes da ciência que estuda as demências na América Latina. Chris Butler, neurologista e pesquisador em saúde cerebral global; Tomás León Rodriguez, psiquiatra Chileno que atua no cuidado de pessoas idosas e no tratamento de demências; Eduardo Rigon Zimmer, farmacêutico, premiado internacionalmente pela Alzheimer’s Association com mais de 150 artigos com foco na doença de Alzheimer; Claudia Kimie Suemoto, geriatra e diretora do Biobanco para Estudos em Envelhecimentoela é reconhecida por sua contribuição acadêmica e científica na área do envelhecimento e Paulo Caramelli, médico neurologista, reconhecido por sua atuação acadêmica e científica, como vice-coordenador do World Dementia Council, entre outros. A programação completa pode ser acessada no site www.abraz.org.br.
Em 2017, a OMS aprovou o Plano Global de Ação para uma Resposta de Saúde Pública à Demência, com metas estabelecidas até 2025. Essa iniciativa, adotada por 194 países, incluindo o Brasil, tem como objetivo central melhorar a vida das pessoas que vivem com demência, seus familiares e cuidadores, além de mitigar os impactos sociais e econômicos da doença, que já figura como a sétima maior causa de morte no mundo e tende a crescer dramaticamente nas próximas décadas.
Na avaliação da presidente da ABRAz, a geriatra Celene Pinheiro, o Seminário Internacional de Políticas Públicas em Demências está alinhado ao propósito da associação. “Reconhecer a demência como prioridade de saúde pública; promover a conscientização e a construção de sociedades inclusivas; reduzir fatores de risco; garantir diagnóstico, tratamento, cuidados e apoio faz parte da nossa origem há três décadas.”
Ela acrescenta: “Propusemos uma pauta que convoca o poder público e as entidades militantes do envelhecimento saudável e ativo para analisar e debater um modelo viável e factível do Plano Nacional de Demência, que contemple todas as peculiaridades continentais da saúde pública brasileira.”
Apesar da ampla adesão ao Plano Global de Ação da OMS, a implementação das diretrizes está aquém do esperado. Até o momento, menos de 25% dos países possuem estratégias nacionais consolidadas, número significativamente abaixo da meta de 75% prevista para 2025. Segundo Celene, o Brasil, conquistou há pouco mais de um ano uma lei que determina e imprime um modelo de cuidado à pessoa com demência. “Ainda há um longo caminho até chegarmos a um programa nacional que englobe as inúmeras nuances do cuidado e, principalmente, dê suporte ao cuidador, em especial o familiar.”
O Brasil enfrenta entraves significativos, como a ausência de financiamento adequado e dificuldades de articulação entre os diferentes níveis de governo. Ainda assim, o país é apontado como tendo uma “janela de oportunidade” para avançar, desde que haja maior envolvimento do Legislativo, Executivo e da sociedade civil. “A ABRAz tem desempenhado papel fundamental nesse processo, mobilizando esforços para a construção do Plano Nacional de Demência e acompanhando iniciativas voltadas à melhoria da qualidade de vida das pessoas com demência e seus familiares”, reforça Celene.
A ABRAz também acompanhou de perto a trajetória de criação do Plano Nacional de Demência. Atuou de forma decisiva na formação do CoNaDe (Coalizão Nacional pelas Políticas Públicas em Demência), reunindo lideranças de todo o país em ações coordenadas para a implementação do plano, integrando o grupo gestor.
O seminário espera reunir lideranças do ativismo, da ciência, autoridades internacionais e representantes do poder público das áreas de saúde, economia, previdência e educação, dando início a debates que poderão culminar na consolidação de uma política nacional robusta e eficaz. O evento contará com cerca de 100 participantes presenciais e será transmitido ao vivo pelos canais da OPAS e da ABRAz Nacional (@ABRAzAlzheimer), no YouTube.
Horário: 8h30
Local: Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), localizado no Setor de Embaixadas Norte, Lote 19, Brasília (DF).
A ABRAz – Associação Brasileira de Alzheimer, com 33 anos de história, é a maior associação de Alzheimer do país, composta por voluntários e presente em 21 estados brasileiros. A cada ano, estima-se que suas ações beneficiem cerca de 20 mil pessoas no Brasil.
A ABRAz é membro da Febraz (Federação Brasileira das Associações de Alzheimer) e está filiada à Federação Latino-Americana de Alzheimer e à ADI (Alzheimer’s Disease International), uma rede que reúne 105 federações internacionais dedicadas à doença de Alzheimer.
Nossa missão é oferecer apoio social, emocional e informativo a familiares, produzir e disseminar conhecimento sobre a doença de Alzheimer e outras demências, além de articular com agentes que promovem ações em benefício de pacientes e cuidadores.
De forma gratuita e universal, a ABRAz atua em todo o país, oferecendo acolhimento e apoio às famílias afetadas por demência. Somos reconhecidos como um agente transformador na luta contra o estigma associado à doença e na melhoria da qualidade de vida de todos os envolvidos.

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