
Ciclistas pedem faixa exclusiva para bicicletas ao redor do Parque da Cidade
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Para o relator do projeto na CE, senador Carlos Portinho (PL-RJ), a mudança é importante para continuar estimulando um ambiente favorável ao esporte.
O vale-cultura poderá ser utilizado para eventos esportivos, além das atividades culturais. É o que prevê o PL 5.979/2019, da Câmara dos Deputados e que, no Senado, foi aprovado pela Comissão de Educação e Cultura (CE).
Ele é um dos cinco itens na pauta da sessão deliberativa do Plenário, nesta quarta-feira (17), a partir das 14 horas. Para poder ampliar a abrangência do vale-cultura, a proposta altera a Lei 12.761, de 2012, que instituiu o Programa de Cultura do Trabalhador e criou o incentivo. Com isso, os eventos esportivos também podem se beneficiar, caso o projeto seja aprovado.
Para o relator do projeto na CE, senador Carlos Portinho (PL-RJ), a mudança é importante para continuar estimulando um ambiente favorável ao esporte.
“Nesses tipos de eventos há, para além dos aspectos da competitividade e no empenho pela busca da vitória, a vivência, por parte do torcedor, de diferentes nuances e expressões das idiossincrasias, preconceitos, violências, sentimentos de identidade, unidade, rivalidades, presentes na sociedade. Somente àquele que ocupa lugar nas arquibancadas cabe definir a profundidade da experiência cultural-artístico-esportiva vivida, na qualidade e sensibilidade de ser observador”, afirma Portinho, no parecer aprovado pela CE.
O vale-cultura concede um valor mensal de R$50 aos trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos, para compra de produtos e serviços culturais. A inclusão dos eventos esportivos ampliaria o mesmo benefício para competições esportivas.
Até 2017 o valor para compra do vale-cultura pelas empresas para seus funcionários podia ser deduzido do imposto de renda. Apesar desse incentivo tributário ter acabado, o programa em si continua, com vantagens sociais e trabalhistas para as empresas. As empresas interessadas em disseminar o acesso à cultura ainda podem se cadastrar e oferecer o benefício aos empregados.
Outro projeto na pauta do Plenário é o PL 4.731/2023, que tira o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos móveis e dos eletrodomésticos da linha branca para os atingidos por desastres naturais ou eventos climáticos extremos, como foi o caso recente do Rio Grande do Sul.
Caso a proposta seja aprovada, ficariam mais baratos para os consumidores itens como fogões de cozinha, refrigeradores, máquinas de lavar roupa, tanquinhos, cadeiras e sofás, mesas e armários. Os produtos isentos de IPI precisam ser fabricados no Brasil e destinados a residentes de municípios atingidos por calamidades. Os microempreendedores individuais atingidos também ficariam livres desse imposto.
A isenção só pode ser solicitada uma vez para cada uma das famílias atingidas, que precisa escolher apenas um dos produtos da linha branca que receberá o desconto, a não ser que haja outro desastre na mesma cidade.
Também relativo à calamidade no Rio Grande do Sul, o PL 1.536/2024 aumenta o prazo para pagamento de empréstimos feitos pelos produtores rurais atingidos pelas enchentes. A pauta tem ainda: um projeto (PL 5.990/2019), que dá o título de Capital Nacional da Pós-Colheita de Grãos ao Município de Panambi, no Rio Grande do Sul; e uma resolução (PRS 20/2022) que cria o Grupo Parlamentar Brasil-Síria.
Pleito foi apresentado em audiência pública que discutiu medidas de segurança no trânsito
Deputados contrários manifestaram uma série de críticas ao projeto do GDF. Justiça determinou apreciação da pauta pelo Legislativo.
Proposta será analisada no Plenário
Deputados também devem votar a urgência e o mérito do projeto que combate a adultização infantil