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Cineasta paulistano foi para Europa aos 10 anos de idade, em 1975, após irmão ser preso e torturado pela ditadura militar
Com programação entre 11 de setembro e 11 de outubro, a mostra Regresso ao Brasil, em cartaz no Centro Cultural da Justiça Federal, no Centro do Rio, reúne 12 filmes de Sergio Tréfaut, entre curtas, médias e longas, produzidos entre 1992 e 2022.
Nascido em 1965, em São Paulo, Tréfaut era filho do jornalista português Miguel Urbano Rodrigues, militante comunista que exilou-se no Brasil em 1957, onde foi editorialista do jornal Estado de São Paulo. Quando seu irmão mais velho, Miguel Tréfaut Rodrigues, foi preso e torturado por agentes da ditadura militar, em 1975, sua família fugiu do Brasil para França, quando o futuro documentarista tinha 10 anos de idade.
As primeiras sessões, nesta quarta-feira (11), exibem os documentários “Outro país” (1999), que mostra a Revolução dos Cravos vista por nomes como Sebastião Salgado, Glauber Rocha e Dominique Issermann; e “Fleurette” (2002), no qual o cineasta analisa o passado da mãe francesa, da França ocupada pelos nazista até à ditadura brasileira. As sessões serão acompanhadas de debates com Amir Labaki e Helena Solberg, respectivamente. Outros nomes como Lucia Murat, Sandra Kogut, Beth Formaggini, Karen Harley e Edgar Moura também serão convidados para as mesas durante a programação.
Entre outros filmes de Tréfaut exibidos na mostra, estão a ficção “Raiva” (2019), que recebeu seis prêmios Sofia da Academia Portuguesa de Cinema, e sua mais recente produção, “A noiva” (2022), cuja estreia mundial foi no Festival de Veneza do mesmo ano.
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