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Os materiais que auxiliam pessoas com limitações de locomoção são fornecidos gratuitamente à população pelo GDF, com um investimento de mais de R$ 15 milhões em 8,7 mil unidades destes equipamentos distribuídos em 2024
O Governo do Distrito Federal (GDF) ampliou a assistência às pessoas com deficiência que precisam de órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs), além de cadeiras de rodas. Desde o início de 2024 foram mais de 8,7 mil unidades destes equipamentos, superando a distribuição feita no ano anterior, quando as entregas alcançaram a marca de 5,3 mil itens.
A distribuição é possível por meio do Programa de Concessão de OPM do Sistema Único de Saúde (SUS), destinado a pessoas com deficiência física, sensorial ou intelectual, permanente ou temporária, que necessitam desses dispositivos para promover a reabilitação, a mobilidade e a independência.
Em 2023, foram mais de mil cadeiras manuais entregues, além de 112 cadeiras motorizadas e mais de 4 mil órteses e próteses – o que totalizou um investimento do GDF de mais de R$ 2 milhões em cadeiras e aproximadamente R$ 4,6 milhões nas OPMs. Já em 2024, o governo investiu mais de R$ 7 milhões em cadeiras e cerca de R$ 8,7 milhões em OPMs. Foram mais de 2 mil cadeiras manuais, 358 cadeiras motorizadas e cerca de 6 mil órteses e próteses. Há a previsão de entrega de 720 novas palmilhas que sendo moldadas pela oficina em janeiro de 2025.
Em 2024, o governo investiu mais de R$ 7 milhões em cadeiras e cerca de R$ 8,7 milhões em OPMs | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília
A aposentada Joana Pessoa da Costa, de 68 anos, é uma das beneficiadas pelas entregas. Após complicações médicas provocadas pela diabetes, ela precisou amputar a perna e atualmente depende de uma cadeira de rodas para se locomover com mais independência. Depois de se mudar de outro estado para o Distrito Federal para conseguir melhor assistência em saúde, ela conseguiu a própria cadeira de rodas gratuitamente em menos de dois meses. “Eu não tenho condições de adquirir uma. Então, para mim esse programa é maravilhoso. Com ele a gente não deixa de comprar outras coisas, como alimentação, para pagar um aluguel de cadeira”.
O secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos, destacou que o acesso ao programa não depende de renda, atendendo pessoas que necessitam dos itens de alto custo como cadeiras motorizadas, que podem chegar a R$ 12 mil, e próteses, que podem valer R$ 30 mil. Para o gestor, a iniciativa promove cidadania, mobilidade e dignidade, além de contar com parcerias intersecretarias para ampliar seu alcance e conscientizar a população sobre a existência do programa.
Joana Pessoa da Costa conseguiu uma cadeira de rodas em menos de dois meses e comemora não precisar de deixar de comprar alimento para alugar uma cadeira
“Um dos papéis da Secretaria é levar as pessoas com deficiência a exercer cidadania e direitos dentro das diversas políticas públicas. Muitas vezes a pessoa não sabe nem da existência do programa e o nosso papel é estreitar essa relação”, frisou. O secretário recordou, ainda, que ele mesmo já utilizou o programa em diversos momentos da trajetória de vida. “É um programa que ano a ano vai ampliando e isso agrega também o processo de inclusão social, porque quando oferecemos uma cadeira de rodas, uma prótese ou algum equipamento de assistência estamos garantindo o direito de ir e vir”.
As oficinas ortopédicas são responsáveis pela concessão de OPMs, distribuídos gratuitamente pelo SUS para aqueles que atendam aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Para receber uma tecnologia assistiva, o paciente precisa estar cadastrado em atendimento do SUS e com um encaminhamento gerado por um profissional da rede para o núcleo de avaliação da 114 Sul, com acessibilidade pelo metrô. O pedido, avaliação e dispensação são feitos pela Secretaria de Saúde, que dispõe de uma oficina ortopédica que confecciona e distribui os insumos. Os equipamentos são produzidos por demanda e sob medida para cada cidadão.
Flávio Pereira dos Santos, secretário da Pessoa com Deficiência
Fundada em 2001, a Oficina Ortopédica da Secretaria de Saúde recebeu o credenciamento do Ministério da Saúde em 2015 e está vinculada ao Centro Especializado de Reabilitação II de Taguatinga (CER II). Ela é composta por dois núcleos, o Núcleo de Produção de Órteses e Próteses (Nupop) e o Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses (NAOPME), ambos subordinados à Gerência de Serviços de Saúde Funcional (GESSF).
Francisca Costa de Melo considera o programa “uma bênção”
A fisioterapeuta da Secretaria de Saúde, Mariane da Silva Ramos, está à frente do Nupop, localizado no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA) próximo ao Clube da Saúde. Ela ressaltou que há cerca de 13 tipos de cadeiras de rodas, incluindo cadeiras de banho, todas acessíveis à população. Os beneficiados recebem, ainda, um ano de garantia e assistência em caso de defeitos de fábrica do produto. “O profissional de saúde também pode acrescentar algum produto que seja interessante para esse paciente, como a cadeira de banho, inserindo a necessidade na demanda”, reforçou.
Para a aposentada Francisca Costa de Melo, 68, que cuida do aposentado José Nilson Barbosa, 67, o programa facilita a realização de tarefas que antes eram impedidas pelas limitações de locomoção, como fazer compras juntos. “Antes ele não ia a lugar nenhum, nem saía de casa. Agora, com a nova cadeira, vai até o mercado comigo”, declarou, feliz com a entrega da nova cadeira ao ex-marido, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e precisa da cadeira de rodas desde então.
A família também receberá uma cadeira de banho para facilitar a rotina com José Nilson. “É uma bênção ter esse lugar, porque muita gente que não tem condição de comprar esse material. O que temos mal dá para comprar o remédio dele, a gente não pode tirar disso para comprar uma cadeira de rodas ou de banho. Então é uma ajuda muito boa mesmo”, acrescentou Francisca.
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