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Mais de 7 mil FIT Test foram distribuídos à população para a pesquisa de sangue oculto nas fezes
Foto: Marco Monteiro/Governo de Goiás
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza, a partir dessa segunda-feira (17/03), um mutirão para a prevenção do câncer de intestino, na cidade de Goiás. A ação vai até sábado (22/03) e faz parte da campanha Março Azul, dedicada ao combate doença, considerada silenciosa e que exige atenção.
Com diagnóstico precoce, as chances de cura podem alcançar até 90%. O mutirão contará com a realização de 600 exames de colonoscopia na Policlínica Estadual da Região Rio Vermelho.
A ação conta com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Goiás (SMS), Sociedade Brasileira de Endoscopia e Endoscopia Digestiva (SOBED) e Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). Todos os anos, essas sociedades escolhem uma cidade brasileira para ser o foco da campanha.
“Estamos há pouco mais de um mês mobilizando os moradores que se encontram no grupo de risco. Inicialmente, distribuímos potes coletores para o FIT Test, que detecta a presença de sangue oculto nas fezes, um possível indício de câncer intestinal”, explica a superintendente de Regionalização da SES, Érika Lopes.
Os moradores, homens e mulheres com idades entre 45 e 70 anos que receberam os materiais, ainda podem realizar os testes gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e na Policlínica Estadual. Caso o resultado do FIT Test seja positivo, o exame de colonoscopia será realizado na Policlínica Estadual da Região Rio Vermelho, ainda neste mês.
“Alertamos aos moradores do grupo de risco que realizem o teste de sangue oculto nas fezes e, se necessário, aproveitem o exame oferecido na campanha”, enfatizou o coordenador da Campanha de Câncer Intestinal em Goiás, Hélio Moreira Júnior.
A colonoscopia é um exame que permite ao médico visualizar o interior do intestino grosso, ajudando na identificação de problemas como pequenas lesões que podem evoluir para câncer. Se necessário, essas lesões podem ser removidas durante o próprio procedimento.
Conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer intestinal é o terceiro tipo mais fatal no Brasil, afetando anualmente mais de 45,6 mil pessoas. A doença atinge principalmente indivíduos com 45 anos ou mais e aqueles com histórico familiar.
Os fatores de risco incluem histórico pessoal ou familiar de pólipos ou câncer intestinal; doenças inflamatórias intestinais; e diabetes tipo 2. Os fatores evitáveis como obesidade, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo também são relevantes, assim como uma dieta inadequada.
É fundamental estar atento aos principais sinais: presença de sangue nas fezes; dor ou cólica abdominal frequente por mais de 30 dias; mudanças no ritmo intestinal (como diarreia ou constipação); emagrecimento rápido sem explicação; anemia; cansaço e fraqueza.
Manter uma rotina ativa e uma alimentação rica em fibras, além da redução do consumo alcoólico e não fumar, diminuem as chances de desenvolver a doença. Consultas regulares anuais também são importantes para reduzir ainda mais os riscos.
Secretaria da Saúde – Governo de Goiás
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