
Plenário do Senado aprovou sete autoridades para funções públicas
As votações foram conduzidas pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre
Deputados devem questionar ministro sobre inquéritos contra deputados bolsonaristas
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, vai participar nesta terça-feira de duas audiências públicas no Congresso. Ele vai nesta manhã para a Comissão de Segurança Pública do Senado e, à tarde, estará na mesma comissão temática na Câmara.
Nos dois casos o ministro foi convidado por meio de requerimentos de parlamentares da oposição. Na Câmara foram pelo menos 21 pedidos. Entre as demandas estão cobranças de esclarecimentos sobre a política de acesso às armas; o caso de importunação sexual envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, que nega as acusações; a crise das queimadas; o Fundo de Segurança Pública; a abertura de inquérito contra os deputados Marcel Van Hatten (Novo-RS) e Cabo Gilberto (PL-PB) por ataques feitos a um delegado; e o desejo do governo de regulamentar abordagens policiais
O presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara é o deputado Alberto Fraga (PL-DF), coordenador da bancada da bala e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Já no Senado o colegiado é comandado por Sérgio Petecão (PSD-AC), que não costuma fazer críticas ácidas ao governo. Ainda assim, a ida do ministro atende a um pedido de um parlamentar da oposição, o senador Sergio Moro (União-PR), que comandou a pasta da Justiça no governo Bolsonaro.
Moro quer que o ministro fale sobre o assassinato, ocorrido no aeroporto de Guarulhos, de um delator do PCC.
Também é esperado que Lewandowski trate das ações na pasta nas duas comissões. A principal iniciativa do ministério envolvendo o Congresso é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dá mais competência para a União na gestão da segurança, integrando o governo federal a estados e municípios nessa área. O texto ainda está em análise pela Casa Civil e ainda não foi enviado ao Congresso.
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